terça-feira, 3 de abril de 2012

Sequestrador pede para polícia se afastar do caso em MG


O homem de 32 anos que sequestrou a prima de 14 anos em São Roque de Minas, no Centro-Oeste do estado, exigiu que as Polícias Civil e Militar saiam do caso para libertar a refém.
Ele fez contato com uma rádio da cidade na noite desta segunda-feira (2) e falou por poucos minutos sobre o pedido. A adolescente manteve contato. Ela conversou, também rapidamente, com uma psicóloga e disse estar bem.
O sequestro foi na última sexta-feira (30). A menina foi levada de uma fazenda da família. Outro primo que iria pegar o resgate supostamente a pedido do sequestrador, acabou sendo preso suspeito de envolvimento no crime. Na delegacia, porém, ele negou que sabia do sequestro.
Antônio Batista Sobrinho contou que estava com a mulher e as duas filhas quando o primo do lado da família da esposa chegou. A família foi trancada, amarrada no quarto e ameaçada de morte. Foi quando a adolescente de 14 anos se ofereceu para ir com o sequestrador para poupar a vida dos pais e da irmã.
A família fez um apelo por meio da rádio da cidade e o sequestrador afirmou que entregaria a menina na noite desta segunda-feira (2), mas não cumpriu o que havia prometido no dia anterior.
Ao todo, 75 homens das Polícias Militar e Civil trabalham nas buscas, a maioria a pé. Os policiais também usam motos de trilhas, viaturas e helicópteros.
As equipes precisam percorrer 500 mil quilômetros, sendo que 200 mil estão dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra. Uma região cheia de matas, cachoeiras e paredões com cavernas. Lugares com esconderijos naturais que já foram utilizados outras vezes pelo sequestrador para fugir da polícia.
“Ele é um exímio conhecedor da região e na última vez que fugiu ficou 70 dias escondido”, concluiu o capitão da Polícia Militar, Geraldo Maleja Santos.

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