sexta-feira, 22 de junho de 2012

Potencial mineral do Seridó é abordado em livro de pesquisador


Um livro que aborda o setor mineral paraibano na microrregião do Seridó. Assim é o “Trilhas da Mineração no Seridó”, de autoria de José Aderaldo de Medeiros Ferreira, pesquisador formado em Geologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A publicação explora uma realidade econômica e social ainda desconhecida e será lançado na cidade de Santa Luzia, no Sertão paraibano, nesta sexta (22), às 17h.

“É assim o Seridó, seco, sofrido, árido, difícil de ter sobrevivência fácil. Mas, o território é querido e amado por todos os que por lá nasceram e até pelos descendentes das famílias que desbravaram suas terras. Eles souberam conviver com secas e dificuldades, geraram mentes fortes de uma cultura pujante e extremamente arraigada aos seus costumes”, lembra Aderaldo.

A publicação do livro tem o apoio do Sebrae Paraíba, que trabalha um Arranjo Produtivo Local (APL) de Minerais no local. “A partir da exploração mineral em pleno coração do Seridó brasileiro, uma rica e sofrida região, a história se desenvolve. As riquezas encontradas no subsolo do local são o meio de sua sobrevivência de muitos moradores. O Sebrae achou importante apoiar esta obra”, ressaltou o gestor do APL, Marcos Magalhães.

Ele preparou uma caravana com 15 pessoas de Campina Grande, ligadas ao setor de mineração, para participarem do primeiro lançamento. “Durante o Congresso Brasileiro de Rochas Ornamentais, de 6 a 9 de novembro, lançaremos o livro novamente, para alargar a divulgação”, disse Marcos, que escreveu a apresentação do livro.

Além de trazer informações técnicas e científicas, Aderaldo também aproveita a obra para contar histórias e estórias. “No livro, personagens famosas e pessoas anônimas se envolvem com os mineradores. Tem também a história de um ninho de cobra preta, conhecida como mussarana”, comentou Marcos.

“Trilhas da Mineração no Seridó” também conta muitas histórias extravagantes de exploradores de jazidas, dos chamados “Noveau Riche” e causos de malandragens que vitimaram pessoas menos experientes. Aderaldo conta o caso de Joãozinho, que comprou “pedras de fazer bijuterias” pensando ser minério valioso.

Assessoria
JEFTE NEWS

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