Um livro que aborda o setor mineral paraibano na
microrregião do Seridó. Assim é o “Trilhas da Mineração no Seridó”, de autoria
de José Aderaldo de Medeiros Ferreira, pesquisador formado em Geologia pela
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A publicação explora uma realidade
econômica e social ainda desconhecida e será lançado na cidade de Santa Luzia,
no Sertão paraibano, nesta sexta (22), às 17h.
“É assim o Seridó, seco, sofrido, árido, difícil de ter
sobrevivência fácil. Mas, o território é querido e amado por todos os que por
lá nasceram e até pelos descendentes das famílias que desbravaram suas terras.
Eles souberam conviver com secas e dificuldades, geraram mentes fortes de uma
cultura pujante e extremamente arraigada aos seus costumes”, lembra Aderaldo.
A publicação do livro tem o apoio do Sebrae Paraíba, que
trabalha um Arranjo Produtivo Local (APL) de Minerais no local. “A partir da
exploração mineral em pleno coração do Seridó brasileiro, uma rica e sofrida
região, a história se desenvolve. As riquezas encontradas no subsolo do local
são o meio de sua sobrevivência de muitos moradores. O Sebrae achou importante
apoiar esta obra”, ressaltou o gestor do APL, Marcos Magalhães.
Ele preparou uma caravana com 15 pessoas de Campina Grande,
ligadas ao setor de mineração, para participarem do primeiro lançamento.
“Durante o Congresso Brasileiro de Rochas Ornamentais, de 6 a 9 de novembro,
lançaremos o livro novamente, para alargar a divulgação”, disse Marcos, que
escreveu a apresentação do livro.
Além de trazer informações técnicas e científicas, Aderaldo
também aproveita a obra para contar histórias e estórias. “No livro,
personagens famosas e pessoas anônimas se envolvem com os mineradores. Tem
também a história de um ninho de cobra preta, conhecida como mussarana”,
comentou Marcos.
“Trilhas da Mineração no Seridó” também conta muitas
histórias extravagantes de exploradores de jazidas, dos chamados “Noveau Riche”
e causos de malandragens que vitimaram pessoas menos experientes. Aderaldo
conta o caso de Joãozinho, que comprou “pedras de fazer bijuterias” pensando
ser minério valioso.
Assessoria
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