A conferência de Amigos da Síria pediu nesta sexta-feira (6) que o presidente do país, Bashar al Assad, deixe o poder.
O comunicado do grupo diplomático, que reuniu cerca de 100 países em Paris, também afirma a intenção de aumentar de maneira "maciça" a ajuda à oposição síria, principalmente em "meios de comunicação".
O grupo também pede uma "resolução urgente e vinculante" do Conselho de Segurança da ONU sobre o tema, retomando o frustrado plano de paz do enviado Kofi Annan e também o acordo firmado na semana passada, em Genebra, que prevê uma transição política na Síria.
O governo Assad enfrenta, desde março de 2011, uma violenta revolta.A conferência pediu ao Conselho de Segurança que "imponha medidas" para assegurar o respeito desta resolução, no âmbito do capítulo VII da Carta das Nações Unidas, que permite sanções e inclusive o recurso à força contra os que não a respeitarem.
"Os participantes concordaram e afirmaram claramente que aqueles cuja presença comprometeria a credibilidade da transição (na Síria) deverão ser afastados", razão pela qual ressaltaram que o presidente sírio "deve abandonar o poder", afirma o texto.
A próxima reunião do grupo Amigos do Povo Sírio acontecerá no Marrocos, e a Itália declarou estar disposta a receber a seguinte, indica o texto.
"Os participantes concordaram e afirmaram claramente que aqueles cuja presença comprometeria a credibilidade da transição (na Síria) deverão ser afastados", razão pela qual ressaltaram que o presidente sírio "deve abandonar o poder", afirma o texto.
A próxima reunião do grupo Amigos do Povo Sírio acontecerá no Marrocos, e a Itália declarou estar disposta a receber a seguinte, indica o texto.
A repressão jogou o país em um conflito violento, beirando a guerra civil, que já deixou mais de 15 mil mortos, em sua maioria civis, segundo a oposição.
Imagem divulgada pela oposição síria nesta sexta-feira (6) mostra estragos na cidade de Homs, que teriam sido causados por bombardeio de forças oficiais (Foto: AFP)
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