terça-feira, 11 de setembro de 2012

EUA lembram os 11 anos dos atentados do 11 de Setembro


Por Chris Francescani
11 Set (Reuters) - Milhares de pessoas vão se reunir nesta terça-feira em Nova York, e Washington e numa zona rural da Pensilvânia para marcar o 11o aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001, mas no principal desses locais, o Marco Zero, no centro de Manhattan, estará ausente um importante elemento das cerimônias de anos anteriores: os discursos dos políticos.
Na manhã de 11 de setembro de 2001, militantes islâmicos da Al Qaeda sequestraram quatro aviões que tinham acabado de decolar e atiraram dois deles contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.
Um terceiro avião foi lançado contra o Pentágono, nos arredores de Washington, e o quarto caiu na Pensilvânia após uma luta entre os passageiros e os sequestradores, o que evitou que a aeronave fosse também jogado contra algum alvo -- provavelmente o Congresso.
Em anos anteriores, presidentes, governadores e prefeitos de Nova York, entre outros políticos, participaram da leitura dos nomes das vítimas ou de leituras de passagens bíblicas e literárias no local onde ficava o WTC, e que foi rebatizado de Marco Zero.
Neste ano, apenas as famílias dos mais de 2.750 mortos nos atentados vão subir ao palanque para ler seus nomes. Os políticos poderão estar presente, mas precisarão seguir regras estabelecidas em julho pelo Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro, presidido pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. Nas cerimônias em outros lugares, no entanto, discursos políticos estarão liberados.
No Pentágono, nos arredores de Washington, onde mais de 180 pessoas foram mortas, o secretário de Defesa, Leon Panetta, irá discursar numa cerimônia aberta apenas a parentes de vítimas.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá falar em Shanksville, onde caiu o voo United 93.
"A forma como lidamos com o legado dessas 40 pessoas e com o que elas fizeram, o que elas evitaram que acontecesse, é realmente mais uma declaração sobre nós mesmos, sobre o que valorizamos como sociedade", disse Patrick White, primo de uma das vítimas e atual presidente da entidade Famílias do Voo 93.

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