domingo, 23 de setembro de 2012

Premiê do Paquistão condena recompensa para matar diretor


Um porta-voz do primeiro-ministro do Paquistão condenou as declarações do ministro de Ferrovias, Ghulam Ahmed Bilur, que ofereceu US$ 100 mil (R$ 202 mil) a quem assassine o autor do vídeo que denigre a figura de Maomé.
Em entrevista à "BBC", Shafqat Khalil assinalou que o governo do Paquistão "se desvincula absolutamente" das declarações de Bilur.
Em entrevista coletiva realizada na cidade noroeste de Peshawar, o ministro afirmou neste sábado (22) que está consciente que pedir o assassinato representa um crime, mas sentenciou que está pronto para cometê-lo, segundo os jornais "Dawn" e "Express Tribune".Fontes do partido ao qual pertence o ministro, o Partido Nacional Awami (ANP), que faz parte do Governo de coalizão no Paquistão, assinalaram também à rede britânica que as manifestações de Bilur o foram a título pessoal e que não respondem a uma política de partido, embora tenham acrescentado que não tomariam medidas contra ele.
"Se existe alguma causa interposta contra mim em uma corte internacional ou nacional, pedirei ao povo que me entregue", declarou Bilur, que justificou sua medida ao afirmar que é o único modo de amedrontar os blasfemos.
O ministro de Ferrovias solicitou o apoio dos talibãs e da rede terrorista Al-Qaeda e pediu "aos ricos que ponham à disposição da causa todo seu dinheiro, para que assim o assassino possa ser banhado em ouro e dólares".
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G1

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