quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Emprego na indústria volta a cair em agosto, mostra IBGE


O emprego na indústria brasileira voltou a cair em agosto, na comparação com o mês anterior, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa teve leve recuo de 0,1%, ante alta de 0,2% em julho, que havia interrompido uma sequência quatro baixas seguidas.
Em agosto, a produção da indústria brasileira registrou alta de 1,5% em agosto sobre julho e cresceu em 9 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE.
Na comparação anual, foi registrada redução em 12 dos 14 locais, com principal influência negativa partindo de São Paulo (-3,2%), seguido pela região Nordeste (-3,4%), pelo Rio Grande do Sul (-2,8%), por Pernambuco (-5,7%), Santa Catarina (-1,7%) e pelas regiões Norte e Centro-Oeste (-1,5%). Tiveram comportamento distinto Paraná, com alta de 1,5%, e Minas Gerais, de 0,5%.Em relação a agosto do ano passado, o emprego industrial caiu mais, 2,0%, o 11º resultado negativo seguido nesse tipo de comparação e o mais intenso desde dezembro de 2009, quando o índice recuara 2,4%. De janeiro a agosto, o emprego na indústria acumula queda de 1,4% e, em 12 meses, de 1,0%.
Quanto à análise dos setores, as baixas foram vistas em 14 dos 18 analisados. As pressões partiram de vestuário (-12,1%), têxtil (-7,0%), calçados e couro (-6,1%), entre outros. O maior destaque de alta sobre a média da indústria veio do setor de alimentos e bebidas (3,6%).
No índice acumulado no ano, houve queda no emprego em 11 locais e em 13 dos 18 setores investigados, com destaque para São Paulo (-3,2%) e para o setor de vestuário (-8,3%).
Horas pagas
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria não variou em agosto. Sobre o mesmo período do ano anterior, o número de horas pagas caiu 2,6%, a 12ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. No ano, o índice tem queda de 2,1% e, nos últimos 12 meses, de 1,9%.

Salários
O salário dos trabalhadores cresceu 2,2% frente julho, após cair 1,1% registrada em julho. Na comparação com agosto de 2011, o valor da folha de pagamento real cresceu 1,7% em agosto de 2012, o 32º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. No ano, o índice avançou 3,4% frente a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, avançou 3,2% em agosto de 2012.

Na comparação anual, o valor da folha de pagamento real subiu em 12 locais investigados. As maiores influências sobre o total nacional foram verificadas em São Paulo (1,1%), Paraná (5,8%), Minas Gerais (3,3%), Rio Grande do Sul (3,6%) e Santa Catarina (3,5%). Na contramão, as regiões Norte e Centro-Oeste (-2,2%) tiveram o impacto negativo mais relevante nesse mês.
Houve alta em 10 dos 18 setores investigados, com destaque para alimentos e bebidas (10%).
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G1

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