sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Supremo apura suspeita de racismo na entrada de sessão plenária


A secretaria institucional de segurança do Supremo Tribunal Federal vai abrir procedimento interno para apurar suspeita de racismo na entrada da sessão do plenário da última quarta-feira (10), segundo a assessoria de imprensa do STF.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo na edição desta sexta-feira (12) do jornal "Folha de S.Paulo", dois diplomatas negros, amigos do ministro Joaquim Barbosa, foram barrados pela segurança do Supremo no dia em que o magistrado foi eleito o primeiro presidente negro do STF.
De acordo com a coluna, os diplomatas ficaram desconfiados de que foram barrados por racismo e pediram esclarecimentos ao secretário de segurança institucional do STF, José Fernando Martinez. Segundo Martinez, os diplomatas demonstraram “atitude suspeita” quando visitaram o Supremo na semana anterior. O secretário de segurança não informou qual seria a atitude suspeita.Carlos Frederico Bastos da Silva, 45, e Fabrício Prado, 31, da Divisão de Assuntos Sociais do Itamaraty, apresentaram documentos para entrar no plenário, mas os seguranças informaram que o “sistema de identificação estava travado”, enquanto demais convidados eram liberados para assistir à sessão. Eles só foram liberados quando um supervisor autorizou a entrada. A assessoria de imprensa do Supremo confirma as informações da reportagem.
Martinez informo à coluna do jornal que um dos diplomatas tem o mesmo nome de uma pessoa com passagem pela polícia. “Foi uma sucessão de mal-entendidos. Não houve racismo”, disse o secretário à coluna.
O Itamaraty, por meio de sua assessoria de imprensa informou que vai aguardar a conclusão da apuração do procedimento interno do STF para se manifestar.
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G1

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