terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Com alta prevista para esta terça, Kiko será ouvido antes de ir a presídio


kiko_kiss (Foto: reproducaotv)Sócio da boate Kiss terá alta nesta terça
(Foto: Reprodução/RBS TV)
O empresário Elissandro Spohr, o Kiko, um dos sócios da boate Kiss, em Santa Maria, deve prestar novo depoimento à polícia assim que sair do hospital. A previsão é que ele tenha alta do Hospital Santa Lúcia, em Cruz Alta, até o fim da tarde desta terça-feira (5). O incêndio na casa noturna no dia 27 de janeiro deixou 237 pessoas mortas.
Kiko procurou o hospital no mesmo dia após ter inalado fumaça. Desde então, segue em tratamento sob custódia policial depois que teve a prisão preventiva decretada. Ao deixar o hospital, ele prestará novo depoimento sobre o caso.
"Ele será conduzido pela Brigada Militar até a delegacia de Cruz Alta. Aí será decidido se prestará depoimento aqui mesmo ou em Santa Maria. Após a reinquirição, decidiremos se irá para a o presídio de Santa Maria ou Cruz Alta", disse ao G1 a delegada Lylian Ribeiro Carus.
O advogado Jader Marques, que representa Kiko, chegou ao Hospital Santa Lúcia por volta das 7h30 desta terça. O médico Paulo Viecili, que é quem dará alta ao paciente, também já se encontra no local. Durante o dia, eles providenciarão os trâmites para a saída de Kiko.
Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 237 mortos na madrugada do último domingo (27). O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas até o momento por investigadores:
- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso.
- Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
- A banda comprou um sinalizador proibido.
- O extintor de incêndio não funcionou.
- Havia mais público do que a capacidade.
- A boate tinha apenas um acesso para a rua.
- O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
- Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
- 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
- Equipamentos de gravação estavam no conserto.

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G1

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