sexta-feira, 29 de março de 2013

Cientistas criam 'água-viva robótica' em projeto para monitorar oceanos


O robô Cyro, que foi construído imitando a água-viva 'Cyanea capillata' (Foto: Divulgação/Amanda Loman/Virginia Tech)O robô Cyro, construído para imitar uma água-viva (Foto: Divulgação/Amanda Loman/Virginia Tech)
Cientistas da Virginia Tech (nome pelo qual é conhecida a Universidade Estadual e Instituto Politécnico da Virginia, nos EUA) apresentaram nesta quinta-feira (28) um robô que imita uma água-viva, funciona de forma autônoma e pesa cerca de 77 kg.
O protótipo, apelidado de Cyro, e foi construído como parte de um projeto de US$ 5 milhões financiado pelo governo dos Estados Unidos com o objetivo de monitoramento ambiental nos oceanos, estudo da vida marinha e das correntes marítimas, entre outras finalidades.
O robô Cyro é um modelo bem maior de uma pequena "água-viva robótica" apresentada em 2012 pela pela mesma equipe de pesquisadores. Conhecida como Robojelly, a máquina anterior possuía o tamanho de um punho, segundo os cientistas.
Cyro foi construído com base na água-viva da espécie Cyanea capillata, segundo os cientistas. Seu nome é uma mistura do gênero Cyanea e da primeira sílaba da palavra "robô". Por ser um protótipo, o aparelho está em fase de testes e precisa ser aperfeiçoado. Ele não deve ser usado nos mares enquanto não tiver melhorias, de acordo com os autores do estudo."Um equipamento maior vai durar por mais tempo e ter um alcance de operação maior", afirmou o pesquisador Alex Villanueva, um dos envolvidos no projeto. A meta do programa é criar máquinas autônomas, que não dependam de fontes de energia, para pesquisas oceânicas.
"Nós esperamos aperfeiçoar este robô, reduzir seu consumo de energia e aumentar sua capacidade de movimentação na água, assim como melhorar a 'camuflagem' de água-viva", apontou Villanueva.
A "água-viva robótica" possui autonomia de meses, com sua bateria recarregável de níquel, dizem os cientistas. Além dos pesquisadores da Virginia Tech, diversas instituições tiveram participação no projeto, como a Universidade Stanford, a Universidade do Texas em Dallas e a Universidade da Califórnia em Los Angeles.
G1

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