quarta-feira, 6 de março de 2013

Ex-marido suspeito de asfixiar professora na PB se entrega à Justiça


 O fotógrafo Gilberto Lyra Stuckert Neto, ex-marido e suspeito de matar a professora universitária Briggida Rosely em junho de 2012, se apresentou à Justiça na tarde desta terça-feira (5). Segundo a juíza Ana Flávia de Carvalho Dias, ele chegou espontaneamente ao 1º Tribunal do Júri, onde corre o processo, acompanhado do pai e de um amigo - sem advogados.

O suspeito ainda não fui ouvido. Como há um mandado de prisão em aberto contra ele, ele já foi encaminhado ao Centro de Ensino da Polícia Militar, uma vez que tem ensino superior. De acordo com a juíza, uma audiência ainda será marcada para que ele seja ouvido. Até lá, ele deve aguardar preso. Stuckert Neto é o único suspeito de assassinar Briggida e não havia sido encontrado pela polícia desde o dia do crime.

G1 tentou entrar em contato com o pai do suspeito, Gilberto Stuckert Filho, mas uma mulher que não se identificou atendeu e disse que ele não poderia falar porque havia tomado remédios e estava descansando.

Briggida Lourenço era professora de Arquivologia da UEPB (Foto: Reprodução/Facebook)
Briggida era professora da UEPB
(Foto: Reprodução/Facebook)
Entenda o caso
No dia 19 de junho de 2012, a professora Briggida Rosely, de 28 anos, foi encontrada morta dentro do próprio apartamento emJoão Pessoa. Ela foi achada  por vizinhos com sinais de estrangulamento. O inquérito foi concluído no início de julho e a polícia aponta o ex-companheiro da vítima, Gilberto Lyra Stuckert Neto, como único suspeito do crime. Ele não foi encontrado pela polícia desde o dia do crime.

Quando o crime aconteceu, o suspeito ligou para a mãe da vítima. “Ele estava chorando e disse que tinha feito uma besteira. Ele disse que ia se matar”, contou  Roselma Azevedo, mãe de Bríggida.
Em entrevista concedida no dia 21 de junho à reportagem da TV Cabo Branco, o pai do suspeito, o fotógrafo e professor Gilberto Stuckert Filho, disse que o filho deveria se entregar para responder na Justiça por seus atos.
"Eu não sou disso, tenho até uma história nesta cidade. Eu sou homem conhecido na cidade, sou um escritor e tenho três livros lançados sobre a história da Paraíba. Ele muito me ajudou. Meu pai e meu avô, a gente tem uma história nessa cidade. Nós não somos pessoas de má índole”, explicou.
G1pb

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