quinta-feira, 21 de março de 2013

Juíza reage a furto e suspeitos são presos no aeroporto de Cumbica


Uma juíza reagiu após ser furtada no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (20). Dois dos três suspeitos foram presos.
A vítima dos ladrões de bagagens embarcava com a mãe e um bebê de 9 meses para os Estados Unidos. Ela pediu para não ter o nome divulgado, mas contou que teve que evitar, sozinha, a fuga dos ladrões.
O crime aconteceu pouco antes das 7h, um dos horários de maior movimento no aeroporto por onde passam, diariamente, cerca de 90 mil passageiros. Toda a ação durou menos de um minuto e não foi impedida, mesmo tendo sido acompanhada do início ao fim pelas câmeras de segurança.
Questionada sobre o fato de os seus seguranças não terem agido para deter os ladrões, a assessoria de imprensa do aeroporto de Cumbica informou que não vai se manifestar sobre o caso.
A equipe de segurança percebeu a presença de três homens suspeitos, mas não agiu. As imagens mostram que eles falavam ao celular e escolhiam a vítima. Um deles se aproximou da mãe da juíza, que  tomava conta do bebê e da bagagem. Ele distraiu a mulher enquanto outro homem aproveitou a distração da vítima para pegar a bolsa que estava no carrinho. Os dois saíram apressadamente.
Ao perceber que foi furtada, a juíza correu atrás dos homens. Do lado de fora do saguão um carro já esperava para levar o trio. O homem que pegou a bolsa conseguiu escapar, mas a juíza impediu a passagem dos outros dois. A mulher disse que gritou insistentemente por ajuda. Os ladrões tentaram se desvencilhar andando de um lado para o outro, mas ela não desistiu e continuou cercando e gritando.
Um tumulto se formou na calçada. Dois minutos depois a Polícia Militar chegou e prendeu os Rafael Rully Roy Valle, peruano, e Miguel Angel Gamez Osuna, colombiano. Os dois vão ser indiciados por formação de quadrilha. O G1 não localizou a defesa dos suspeitos.
Segundo a polícia, furtos nos aeroportos brasileiros são frequentes porque os criminosos não têm medo da punição. Nesses casos, o delegado tem que arbitrar fiança e os ladrões voltam para rua. A polícia acrescenta que, em casos como esse, as vítimas não devem reagir.
G1

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