Suspeito de atentado em Boston teria tentado suicídio antes de ser preso

Suspeito de ser co-autor do atentado na maratona de Boston (EUA), o americano de origem chechena Dzhokhar Tsarnaev teria tentado cometer suicídio antes de ser preso em uma operação policial na noite de sexta-feira em Watertown, em Massachusetts.

Os investigadores levantaram a hipótese de uma tentativa de suicídio por conta de um ferimento que o jovem apresenta no pescoço.

Segundo a emissora de TV "CBS", Dzhokhar, que obteve a cidadania americana em 11 de setembro de 2012, está sedado e em estado grave, mas estável. Ele e o irmão Tamerlan são os suspeitos pelas explosões que deixaram três mortos na maratona de Boston.

De acordo com a rede "CNN", Dzhokhar tem lesões na garganta que poderiam impedir a fala, mas isto não foi confirmado de maneira oficial. Um agente citado pela "CNN" não especificou se os danos causados privariam o jovem da capacidade de falar de maneira irreversível.

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Dzhokhar A. Tsarnaev, suspeito pelos atentados em Boston (Foto: Robin Young/AP)

Ataques

A inteligência americana e as forças de segurança que participaram do operacional ainda não podem assegurar com certeza se os irmãos Tamerlan e Dzhokar Tsarnaev atuaram sozinhos e nem por que decidiram colocar os artefatos explosivos em Boston.

Com o objetivo de poder chegar solucionar o caso por completo, o FBI e a CIA não lerão os direitos básicos ao jovem, conhecidos como "Miranda Rights", para que o mesmo não possa permanecer em silêncio durante o interrogatório.O governador de Massachusetts, Deval Patrick, afirmou, em entrevista no sábado, que o suspeito ainda não é capaz de se comunicar. "Esperamos que ele sobreviva porque temos milhões de perguntas a fazer", declarou Patrick.

Interrogatório

O prefeito de Boston, Tom Menino, disse que as autoridades podem nunca serem capazes deinterrogar o suspeito.

Dzhokhar Tsarnaev, 19 anos, está em estado "muito grave" em um hospital de Boston após ter sido capturado na sexta-feira, disse Menino ao programa "This Week", da rede ABC. "E nós não sabemos se vamos um dia ser capazes de interrogar o indivíduo."

G1