quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Lontra 'albina' é a nova moradora de parque zoobotânico de João Pessoa

O  Parque Zoobotânico Arruda Câmara, mais conhecido como Bica, em João Pessoa, recebeu na  terça-feira (10), um novo morador trazido pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/PB). O animal é uma lontra albina, encontrada na reserva biológica de Guaribas, emMamanguape, Litoral Norte do estado.
O animal é da espécie Lontra Longicaudis (nome científico), uma das menos conhecidas no mundo, e está ameaçado de extinção em alguns estados principalmente pela redução da mata ciliar, degradação do seu habitat e a procura por sua pele.Segundo informações da Bica, por encontrar-se em situação de risco, o animal foi encaminhado ao local e está sendo alimentado com dieta especial para carnívoros e acompanhado pelas biólogas do setor. Ainda não há previsão de quando o animal estará em exposição para o público.

A lontra geralmente tem sua coloração de marrom a parda, porém, a nova habitante do Parque Arruda Câmara tem a pelagem clara e, aparentemente, é albina, que é a ausência de melanina no corpo, ou leucística, que é a despigmentação de algumas partes do corpo, como por exemplo, todo corpo branco e apenas a área dos olhos com cor. A ocorrência de albinismo em lontras é considerada rara, com poucos registros no mundo.

A importância de zoológicos para animais com esta característica se dá pela impossibilidade deles se camuflarem na natureza, tornando-se alvo fácil para predadores.

Características
As lontras nascem cegas e passam até sete semanas reclusas dentro do ninho, ficando, nesse período, dependentes dos pais. De hábito alimentar carnívoro, seu peso varia de 9 a 15 quilos, alimentando-se principalmente de peixes, crustáceos e moluscos. Por possuírem membranas interdigitais e caudas achatadas, que são utilizadas como leme, são considerados animais semi-aquáticos, abrigando-se em tocas às margens dos rios.

A lontra habita em quase todos os biomas, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga e Amazônia, sendo os machos maiores que as fêmeas e sua reprodução ocorre geralmente na primavera.

G1pb

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