sábado, 9 de julho de 2011

Uma grande prova de fogo para o Sport

Enquanto interino, o técnico Mazola construiu uma boa relação com a torcida do Sport. Em primeiro lugar, atendeu aos clamores para mudar o esquema da equipe, escalando aquele time que todos queriam ver em campo. Depois, teve a coragem de barrar medalhões que não vinham rendendo, como Carlinhos Bala e Marcelinho Paraíba. Tudo isso levou até a ter o nome gritado das arquibancadas após o jogo com o ABC/RN. Hoje, às 21h, o Sport enfrenta a Ponte Preta, na Ilha do Retiro. O primeiro desafio de Mazola como técnico efetivo do Sport.

Ele mesmo sabe que a cobrança será grande daqui para frente. As suas ações terão um peso muito maior do que anteriormente, assim como as consequências delas. A pressão por vitórias e pelo acesso à Série A recairão sobre os seus ombros, e  se diretoria e torcida virem que esse não está sendo o caminho da equipe, ele terá o mesmo destino que seus antecessores: a demissão.

Mazola garante que nada disso influi no seu trabalho. Ser interino ou efetivo, não faz diferença. Prometeu ser o mesmo de sempre. “Tenho 46 anos. Já estou velho para mudar”, brincou, afirmando que vai manter a filosofia de trabalho, relacionamento com a imprensa e o modo de lidar com os jogadores. “Nunca me preocupei com interinidade, se ia ficar ou não. Por isso, para mim nada muda. Sou o mesmo. Sempre fui assim, em todos os lugares onde trabalhei. Não mudo minha forma de ser”, disse.

Na semana de trabalho isso ficou bastante claro. Mazola deu continuidade ao que vinha fazendo enquanto ainda era interino. Cobrou bastante dos jogadores e focou especialmente na finalização. Mais uma vez, fez o simples na escalação da equipe. Manteve o 4-4-2 e trouxe de volta dois jogadores importantes, de reconhecida qualidade: Marcelinho Paraíba e Bruno Mineiro.

Mazola colocou tudo no seu lugar. Ainda sem poder contar com Moacir, que se recuperou, mas não está 100%, lançou Thiaguinho na lateral direita. Na partida passada, com o São Caetano, ele foi meia, vestiu a camisa 10. Agora, vai na sua real posição. Na zaga, Gabriel, suspenso, dá lugar ao retorno de Tobi. Marcelinho Paraíba vai atuar como gosta. Sem a responsabilidade de voltar para marcar e mais próximo do gol adversário. “Tivemos uma semana espetacular de trabalho. Estou confiante no desempenho da equipe contra a Ponte”, comemorou o treinador.

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