domingo, 14 de agosto de 2011

Circuito de kart e pista de autorama divertem clientes e geram lucros


Do PEGN TV
Espaços que oferecem circuito de corrida de kart e pista de autorama conquistam a garotada. E a paixão por carros e velocidade gera bons negócios.

Rápidos, barulhentos, coloridos e emocionantes. Parecem carros de Fórmula 1. Só que, em vez de quase cinco metros de comprimento, eles têm 10 centímetros. O empresário Paulo Gonçalves tem um negócio lucrativo nas mãos há 34 anos. Ele aluga uma pista de autorama.

“O nosso mercado cresceu em torno de 25% no último ano, em função da abertura de outros mercados em outros estados, e eu acredito que neste ano a gente tenha um crescimento ainda maior”, disse Gonçalves.

Para brincar 20 minutos são R$ 8. Por mais R$ 12, o cliente também recebe o carrinho e o controle.
A pista é a vitrine, mas o filão do negócio está no fundo da loja. Uma oficina mecânica. Igual uma oficina normal, só que parece de brinquedo. Tudo é miniatura. Tem minifuradeira, parafusos minúsculos, minimaçarico e até uma minirretificadora de pneus.
A oficina responde por 85% do faturamento. No local são fabricados, consertados e vendidos carrinhos que chegam a custar R$ 2.000 cada. A pista, toda de madeira, tem 47 metros, grandes inclinações e curvas de até 180 graus. O empresário investiu R$ 250 mil no negócio

“Uma boa pista de autorama, ela tem que ter uma parte técnica bastante evidenciada, para que tenha bastante emoção e evidencie a qualidade dos pilotos e dos carros montados”, diz o empresário.

O espaço recebe 150 clientes por mês, entre crianças e adultos.
“Tem declínio, tem subida, dá para pegar mais velocidade na descida, bastante curva, é bem legal essa pista”, diz o cliente Francesco Rodrigues.
KartsDe carros de centímetros para veículos com um metro e meio de comprimento. São os karts – outro negócio em alta. O empresário Dennis Pombal montou uma pista de kart em 2002 e ganha dinheiro alugando o espaço e os veículos.

O kart é praticamente a estrutura de um minicarro, com pneus, chassi, motor. Tem modelo para crianças bem pequenas e para as maiores. As máquinas chegam a 63 km/h. Hoje, a maior parte dos clientes do negócio são adultos.

O empresário investiu R$ 1,5 milhão no negócio. Comprou 23 karts e pavimentou a pista com 420 metros e vários percursos.

O espaço tem semelhanças com a Fórmula 1: sistema de cronometragem, curvas acentuadas, longas retas para acelerar e pneus para amortecer choques. “Caso haja alguma batida, alguma coisa, não acontece nada com o piloto, então ele é bem seguro, não tem problema nenhum”, afirma Pombal.

Os karts têm uma proteção de borracha em volta contra batidas. Mesmo assim, o negócio só dá certo porque a empresa também tem uma oficina mecânica que trabalha sem parar. Quatro mecânicos fazem os consertos e a manutenção em cada carro todos os dias

“Muita gente que não tem experiência bate no pneu. Uma pessoa bate na outra, então a manutenção tem que ser feita todo dia para manter a qualidade dos karts mais igualada possível para dar aquele foco de competição”, afirma o empresário.

Os clientes pagam R$ 60 por uma bateria de 30 minutos de corrida. Inclui o kart, luvas e capacete. A empresa também dá curso de pilotagem. São R$ 750 por quatro semanas de aulas

A pista recebe 2.800 clientes por mês. “Tem que ser ousado, ter uma ginga para conseguir chegar na frente, mesmo com o pior motor tem que tirar no braço”, diz o piloto Gregory Diegues, de 11 anos.

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