terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pesquisadores da Unesp fazem mapeamento genético do boi zebu


Do Globo Rural
O mapeamento genético do gado zebu foi feito por um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista, na unidade de Araçatuba, noroeste de São Paulo.
O trabalho levou dois anos para ser concluído e envolveu 30 pesquisadores do Brasil e do exterior. O gabo zebu representa hoje 90% do rebanho nacional e os pesquisadores acreditam que o mapeamento genético poderá acelerar o aprimoramento da raça.
O trabalho científico foi feito com base em células de um touro batizado de Futuro. A espécie tem origem na Índia e é conhecida pela grande resistência.
Segundo José Fernando Garcia, professor da Unesp, com o mapeamento genético, é possível saber tudo sobre o bezerro, como o peso que ele deve atingir na idade adulta, se a carne será macia e quando ele estará pronto para o abate.
Os dados foram armazenados em chips e vão servir de parâmetro para comparar o código genético dos animais. Assim, com um exame de DNA, o pecuarista vai saber qual touro tem ou não as características desejadas, como ganho de peso, maciez e índice de gordura da carne. Só os melhores serão usados como reprodutores.
O estudo também teve colaboração de cientistas da Europa e dos Estados Unidos. Para Tad Sonstegard, pesquisador do Departamento Americano de Agricultura, o melhoramento genético é fundamental para garantir a produção de alimentos no futuro.
A pesquisa durou dois anos e foram gastos US$ 500 mil.

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