O suspeito de participar do estupro e morte da estudante Rebeca Cristina Alves Simões, de 15 anos, deve ser transferido para um presídio de João Pessoa até a sexta-feira (3). A informação foi dada nesta terça-feira (31) pelo delegado Marcos Paulo Vilela, titular da Delegacia de Homicídios da capital. Segundo ele, apesar da prisão ter acontecido no sábado (28), o suspeito ainda permanece na carceragem da Central de Polícia para prestar mais depoimentos que ajudem a esclarecer o caso.
Segundo o delegado Pedro Ivo, que preside o inquérito, o ex-presidiário foi preso em flagrante na cidade de Guarabira, no Brejo paraibano, depois de apresentar documentos falsos durante uma abordagem policial. Também foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra ele por suspeita de envolvimento em outros crimes, inclusive assassinatos.
No dia da prisão, o Intituto de Polícia Científica (IPC) recolheu material genético do homem para um exame de DNA que poderá comprovar se ele foi o responsável por estuprar a vítima. Conforme Pedro Ivo, mesmo que o resultado do exame dê negativo para a conjunção carnal, o ex-presidiário continuará sendo tratado como suspeito de envolvimento no crime.
"Ele pode não ter sido o estuprador, mas pode ter auxiliado de alguma forma na fuga de um segundo envolvido", explicou. Segundo ele, o IPC tem um prazo legal de 10 dias para entregar os resultados, até a terça-feira (7).
Rebeca Cristina foi encontrada morta em julho do
Por meio de investigações conjuntas entre a Polícia Civil e o Serviço de Inteligência do 5º Batalhão da Polícia Militar, o tenente coronel Lívio Sérgio acredita que um despachante do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB) assassinado no ano passado também tenha participado da morte de Rebeca. O autor da execução seria o ex-presidiário detido na semana passada.
O corpo da adolescente foi encontrado em julho de 2011 em um matagal na Praia de Jacarapé, Litoral Sul da Paraíba. Conforme a Polícia Civil, Rebeca foi estuprada e assassinada quando caminhava de casa na comunidade Cidade Verde para o Colégio da Polícia Militar, onde estudava, no bairro de Mangabeira VII, ambos na Zona Sul da capital paraibana. O trajeto era de cerca de 1km.
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