sexta-feira, 23 de março de 2012

Justiça manda fechar aterro sanitário da região de Campina Grande, na PB

Em decisão dada na quinta-feira (22), a Justiça da Paraíba determinou o fechamento do aterro sanitário de Puxinanã, no Agreste da Paraíba. Por meio de liminar, a juíza Adriana Maranhão, da comarca de Pocinhos, ordenou que o local seja fechado até a segunda-feira (26) e seja interrompida a colocação de resíduos sólidos no local. Ela argumentou que o aterro pode provocar riscos ambientais e o seu projeto de construção teria falhas técnicas. Além de receber o lixo da cidade, o aterro recebe também o lixo de Campina Grande e de outros municípios da Borborema.
A decisão da juíza foi dada em uma ação judicial movida pela Associação de Proteção Ambiental (APAM). No despacho, a juíza diz que há um erro na conclusão do engenheiro responsável pela obra de construção do aterro.

A construtora, que é responsável pela administração do aterro sanitário, foi procurada para falar sobre a decisão da Justiça. Uma funcionária da empresa disse que o administrador do aterro estava viajando e não foi localizado para comentar o caso. Ela informou também que o gerente da empresa também não se encontrava. No entanto, como a decisão tem caráter liminar a empresa ainda pode recorrer para tentar reverter o caso.

A juíza ainda destaca na decisão que o projeto do aterro foi elaborado para o recebimento do lixo proveniente de uma população de 40 mil habitantes, mas recebe dejetos de Campina Grande, que tem população superior a 400 mil habitantes.

O secretário de Serviços Urbanos de Campina Grande, Fábio Almeida, informou que a prefeitura ainda não foi notificada da decisão que mandou fechar o lixão. Segundo ele, a administração municipal já tem uma alternativa para caso a ordem de fechamentos seja mantida. “Já foi criada uma alternativa por e pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo agora nós só vamos nos pronunciar após o recebimento da decisão”, disse.

Fábio adiantou que não haverá prejuízo para a população com relação a coleta do lixo . “O serviço de coleta vai continuar normalmente e e não vai haver nenhum tipo de prejuízo”, completou.
O prefeito de Puxinanã, Abelardo Coutinho, informou que já foi notificado da decisão judicial e caso ela seja mantida o antigo lixão voltará a ser utilizado. Ele disse também que o problema tem de ser resolvido por quem administra o aterro. 

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