Localizada na região do Seridó e população de apenas 2,5 mil
habitantes, Várzea abriga uma das maiores reservas de quartzito do país,
mineral usado principalmente para revestimento de piscinas.
Único município entre os 223 paraibanos com mais da metade
das famílias na classe C (51,13%), Várzea apresentou a maior taxa de famílias
inserido na classe média emergente do Estado, segundo informou o novo estudo da
FGV (Fundação Getúlio Vargas) intitulado de ‘Os Emergentes dos Emergentes:
Reflexões Globais e Ações Locais para a Nova Classe Média Brasileira’.
Várzea bateu a capital paraibana que apareceu em segundo
lugar com taxa de 45,01%. Na terceira e
quarta colocações ficaram São Domingos do Cariri (44,39%) e Campina Grande
(44,23%). As famílias que estão na classe C contam com uma renda mensal
familiar que varia entre R$ 1.200 e R$ 5.174.
Na última avaliação
do Ministério da Educação, o município registrou a nota mais alta do IDEB
(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), criado em 2007 para medir a
qualidade de cada escola e de cada rede de ensino municipal.Já o município de
Logradouro, na microrregião de Guarabira, possui o quarto menor índice de
famílias de alta renda do país (classe A). Até maio de 2011, a fatia de
famílias com alta renda era de apenas 0,05% da população, ficando à frente
apenas de Quixaba (PE), Assunção do Piauí (PI) e de Água Nova (RN). Esses dois
últimos cidades não registraram famílias na classe A.
No ranking dos 52 municípios
na lista de menor taxa de famílias no grupo de alta renda aparecem 14
municípios paraibanos.A pesquisa da FGV mostra ainda que na junção das classes
A, B, e C, João Pessoa aparece com a terceira melhor média entre as capitais do
Nordeste. Mais de 63,41% das famílias pertencem a esse grupo social de maior
poder de consumo na capital paraibana. As cidades de Aracaju (66,21%) e Natal
(64,83%) lideram, enquanto Teresina (57,14%) e Maceió (55,93%) possuem os
menores índices.
De acordo com a pesquisa ainda da FGV, João Pessoa aparece
também com a terceira colocação de famílias na classe A (11,45%), Classe B
(6,95%) e de A e B (18,4%) entre as nove capitais do Nordeste.
A pesquisa revela que entre 2010 e maio de 2011, a classe C
foi a única do estrato social brasileiro que continuou em expansão. No período,
mais de 3,6 milhões de pessoas migraram para a chamada classe C, que usou como
base os dados da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostras a Domicílio), do IBGE.
O FGV mostra que a mobilidade positiva da classe C é um
fenômeno crescente desde 1992, mas sua expansão acontece de maneira mais
acentuada desde 2003. Hoje, mais de 105,4 milhões de pessoas, ou 55,05% da
população estão na faixa de renda entre R$ 1.200 e R$ 5.174.
Fonte: politicasenegocios
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