terça-feira, 20 de novembro de 2012

Após sete dias da onda de violência, Santa Catarina não registra ataques


  14 de novembro - Tijucas, na Grande Florianópolis, teve três ônibus incendiados  (Foto: Paulo Schmidt/Divulgação )No total, 16 cidades registraram ações criminosas
(Foto: Paulo Schmidt/Divulgação )
Após sete dias consecutivos de ataques em Santa Catarina, a Polícia Militar não registrou nenhuma ação criminosa até as 7h desta terça (20). A última ocorrência foi em Criciúma, no Sul do estado, quando um ônibus foi apedrejado, por volta das 22h de domingo (18). Segundo a PM, o coletivo foi apedrejado no Bairro São Francisco, na Avenida dos Italianos. Ele fazia a linha Bairro Colonial quando foi atingido pela pedra. O impacto quebrou o parabrisa e feriu uma passageira de 30 anos.
Desde segunda-feira (12), quando o primeiro ônibus foi alvo de uma tentativa de incêndio, o estado registrou ataques a 27 ônibus, bases da Polícia Militar e Polícia Civil e veículos particulares em 16 cidades. Pelo menos 58 ataques foram registrados.
Penitenciária de São Pedro de Alcântara (Foto: Naim Campos/RBS TV)Autoridades investigam a hipótese de que as ações criminosas estejam relacionadas às denúncias de maus-tratos em presídios do estado e ordem para as ações tenham partido das unidades prisionais.

De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, Nazareno Marcineiro, apesar de não registrarem ocorrências, a escolta policial a ônibus e o monitoramento das principais áreas onde ocorreram ataques serão mantidos até quarta-feira (21).
Nesta terça (20), o ouvidor Bruno Renato Teixeira, representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, realiza uma vistoria na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis. O objetivo é apurar as denúncias e refletir sobre a possível ligação entre os detentos e os ataques. "Se houver alguma conexão [entre as denúncias e os ataques], é muito grave. Não podemos admitir a prática da tortura, mas também não podemos permitir a violência exaberbada na sociedade. Não podemos deixar que isso repercuta na população, que já sofre com toda a insegurança", afirmou ele.
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G1

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