terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Catarinense presa em Londres faz contato com mãe e diz estar tranquila


Mulher foi presa em Londres (Foto: Reprodução/RBS TV)Fernanda foi presa no aerporto de Londres, quando
retornava para o Brasil  (Foto: Reprodução/RBS TV)
Na manhã desta terça-feira (22), por volta das 8h, a catarinense Fernanda Souza Guiguer, que está presa em Londres desde novembro por tentar sequestrar a própria filha, fez mais um contato com sua mãe, Magda Stela Souza, que mora em Criciúma, Sul de Santa Catarina. Fernanda, que há três anos vivia  na Itália, descobriu na prisão estar grávida de quatro meses e disse para a mãe que está tendo sangramentos.
Na ligação de poucos minutos, Fernanda contou que já está ciente da repercussão do caso na imprensa e que está confiante com o caminho que o caso está tomando. "A minha filha disse que ficou tranquila quando a companheira de cela, também brasileira, avisou sobre as notícias. Ela falou que essa injustiça vai ser comprovada e que vai conseguir retirar a Rafaely do pai", contou Magda ao G1.
O caso chegou até o gabinete da ministra Maria do Rosário, titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, que determinou acompanhamento do assunto pelas equipes da pasta. A Assessoria Internacional informou que a prioridade é monitorar a saúde da criança. O pai de Rafaely está passando todas as informações necessárias e um psicólogo deve ser colocado à disposição para acompanhar a menina.A modelo de 29 anos está detida em um presídio feminino de Londres desde o dia 1º de novembro, quando tentou sair da Inglaterra com a filha de oito anos e o atual esposo. O pai da criança e ex-marido de Fernanda acionou a Interpol para impedir a saída da filha do país. A mãe e o padrasto estão sendo acusados de sequestrar a menina. 
A Secretaria também informou que pode pagar as passagens de Magda, caso ela necessite ir até Londres acompanhar de perto o julgamento de Fernanda. O governo brasileiro também divulgou que está tentando transferir a mulher para o Brasil. Ela ficaria presa no país e seria julgada de acordo com as leis londrinas, pois o caso é competência daquela nação.
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G1

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