quinta-feira, 11 de abril de 2013

Afroreggae abre unidade em SP e quer levar cultura à população carente


Fundador do Afroreggae, José Oliveira Junior no escritório em SP (Foto: Tatiana Santiago/G1)Fundador do Afroreggae, José Oliveira Junior no
escritório em SP (Foto: Tatiana Santiago/G1)
O Grupo Cultural Afroreggae, ONG carioca liderada por José Oliveira Junior, de 44 anos, chega a São Paulo após duas décadas de sua fundação. A unidade paulistana nasce no Centro, em um dos cartões-postais da cidade: no edifício Altino Arantes. A sede será inaugurada nesta quinta-feira (11), no espaço cedido pelo banco Santander, e pretende, por meio de parcerias com a iniciativa privada, levar arte e cultura para a população carente.
O ex-animador de festas infantis, que hoje media até conflitos em favelas do Rio, conta qual foi a sua motivação para a criação da ONG. “A maioria dos meus amigos foi assassinada. Quando eu fiz 21 anos vi que precisava fazer algo para mudar isso”, disse.
Entre as paredes do escritório - pintadas de verde, vermelho e amarelo, as cores do grupo -, o fundador do Afroreggae revelou ao G1 seus planos para a cidade. Entre os projetos desenvolvidos na nova unidade está o Empregabilidade, que visa dar oportunidades de trabalho a ex-detentos, incluindo cursos profissionalizantes do Senai. Fruto de parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a ação é apadrinhada pelo apresentador Luciano Huck.
O segundo projeto é voltado para jovens e crianças das comunidades carentes que terão acesso a atividades voltadas para educação, geração de renda e cultura. Outro projeto, intitulado Cultura de Ponta, consiste em um site alimentado por jovens que vivem na periferia. O programa terá um aplicativo para localizar a programação cultural existente na região em que o aplicativo é acessado.
Junior ressaltou que o papel da ONG será de aconselhamento para que outros institutos viabilizem ideias e façam parcerias com empresas, permitindo assim a eficácia dos projetos. “Os desafios são diferentes aqui em São Paulo. Aqui a gente vai ser coadjuvante, não protagonista.”
G1

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