quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Polícia tenta localizar corpo na Rocinha que pode ser de Amarildo


Polícia faz buscas na Rocinha pelo pedreiro desaparecido Amarildo de Souza nesta quarta-feira (7) (Foto: G1)Cerca de 40 agentes da Divisão de Homicídios (DH) e bombeiros com cães farejadores estão fazendo buscas na Rocinha, na Zona Sul do Rio, nesta quarta-feira (7), para tentar encontrar o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde 14 de julho. Segundo o delegado Rivaldo Barbosa, a polícia recebeu uma denúncia de que um corpo estaria na comunidade. Os agentes tentam verificar o corpo é ou não de Amarildo.
O filho do pedreiro, Anderson Gomes, de 21 anos, está acompanhando os trabalhos. O local que será vasculhado é longe da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e de difícil acesso. O delegado Rivaldo Barbosa afirmou ainda que está investigando se o crime foi praticado por policiais militares ou traficantes.
Na terça-feira (6), diligências foram realizadas na Rocinha. O objetivo foi refazer os últimos passos de Amarildo baseado nos depoimentos recolhidos. Na quarta-feira, mais quatro testemunhas, entre elas policias militares, que possam ajudar na localização de Amarildo serão ouvidas.
A DH intimou o policial militar Juliano da Silva Guimarães a prestar depoimento após a denúncia feita pelo PM, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha. Guimarães, segundo a Polícia Civil, teria dito que um tio dele, motorista da Comlurb, foi obrigado por traficantes a transportar um corpo ao lixão do Caju, na Zona Portuária. A Polícia Civil informou que o PM será ouvido, no entanto, não há informação de data e horário.O delegado Rivaldo Barbosa, que investiga o caso,  não descarta fazer uma reconstituição do caso na favela da Rocinha. Na segunda-feira, ele ouviu 14 policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Amarildo não foi mais visto depois de ser abordado por policiais na comunidade e prestar depoimento na UPP.
O advogado da família do pedreiro, João Tancredo, disse na segunda-feira que ia entrar com uma ação de justificação de morte presumida, já que os parentes não acreditam mais que Amarildo esteja vivo. Com a declaração de morte, a família entrará com uma ação indenizatória contra do estado.
Perícia na UPP
Na manhã de sábado (3), agentes e o delegado da DH ouviram depoimentos de testemunhas e fizeram uma perícia na sede da UPP na comunidade. Peritos usaram luminol – sustância química que permite encontrar vestígios de sangue, mesmo que o local tenha sido limpo  – na sede da UPP. No entanto, o resultado do exame não foi divulgado.

GPS e câmeras desligados
Os investigadores querem saber o motivo de os aparelhos de GPS dos carros da UPP, e duas câmeras de segurança da comunidade não estarem funcionando no do desaparecimento de Amarildo. Policiais tentam encontrar imagens de câmeras de prédios e de pontos comerciais de São Conrado que possam ajudar a esclarecer o caso.

G1

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