quarta-feira, 16 de outubro de 2013

MST ocupa agência bancária em João Pessoa e impede acesso

Os manifestantes ocuparam a área de caixas eletrônicos da agência bancária em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1-PB)Representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra estão ocupando na manhã desta quarta-feira (16) uma agência da Caixa Econômica Federal na avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa. Os clientes não estão tendo acesso à agência e quem está dentro não consegue sair. O trânsito está interrompido nas duas faixas da avenida no quarteirão da agência, de acordo com a Superintedência de Mobilidade Urbana (Semob) e há registro de congestionamento na direção Praia/Centro.
No Sertão, o movimento também ocupou uma agência do mesmo banco na cidade de Patos. De acordo com a assessoria de comunicação da Caixa, a Polícia Federal está à frente da negociação com os manifestantes nas duas agências.
O grupo ocupa neste momento a área de caixas eletrônicos e todo o espaço entre a calçada da agência e o lado oposto da rua. A Polícia foi chamada para contornar a situação e está no local neste momento. “Não consegui acessar o banco, mas os ânimos estão contidos, não tem baderna”, relatou o cliente Alexandre Dinarte.
Na terça-feira (15), os trabalhadores realizaram uma marcha que seguiu do assentamento Wanderley Caixe, em Caaporã, até a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no bairro Pedro Gondim, onde armaram acampamento.
O MST vem fazendo manifestações frequentes na Paraíba e as principais reivindicações são cobrar punição para os policiais militares que teriam invadido o assentamento Wanderley Caixe, localizado no município de Caaporã, nas terras da Usina Maravilhas, e reivindicar a suspensão da ordem de reintegração de posse das terras da Usina Maravilhas.
Ainda na terça-feira, o advogado da usina, Fábio Anterio defendeu que os dois assentamentos do localizados nas áreas de propriedade da Usina Maravilhas na Paraíba são produtivas. “Essas áreas não são improdutivas e, por isso, não podem ser alvo de desapropriação para reforma agrária”, disse.
O advogado Fábio Anterio também fez questão de ressaltar que os dois policiais militares que invadiram o assentamento Wanderley Caixe, em Caaporã, Litoral Sul da Paraíba, no último dia 5 de setembro, não foram ao local a mando da usina. “Eles não são funcionários, não foram contratados e não têm qualquer relação com a usina”, garantiu.
G1

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