quarta-feira, 9 de outubro de 2013

PRF descarta rompimento de eixo como causa de acidente da Paraíba

Veículo colidiu com poste e capotou na BR-230 (Foto: Walter Paparazzo/G1)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta quarta-feira (9) o resultado da perícia do acidente de ônibus que deixou duas pessoas mortas em João Pessoa, no dia 28 de setembro. A investigação descartou a possibilidade do rompimento do eixo dianteiro ter sido a motivação do acidente. O boletim da PRF será remetido à Polícia Civil, que é quem vai apurar de forma mais aprofundada e apontar se houve falha humana ou algum tipo de falha mecânica.
“A investigação agora ficará por conta da Polícia Civil, do Ministério Público e do DER (Departamento de Estradas e Rodagens). Não descartamos a questão da falha mecânica e nem falha humana”, afirmou o assessor de imprensa da PRF, Anderson Poddis, durante a entrevista coletiva em que a perícia foi divulgada.
Poddis destacou também que o ônibus foi fabricado em 2005, mas que em função dos danos ocorridos durante o acidente não foi possível verificar o estado de conservação do veículo. O assessor da PRF disse ainda que não foi registrada frenagem brusca, nem mudança de direção repentina. O ônibus estaria a 80 quilômetros por hora no momento do acidente.O assessor acrescentou que o ônibus está à disposição da Polícia Civil que, querendo, pode solicitar novas perícias para aprofundar as investigações sobre o comportamento do veículo. “Os policiais (rodoviários federais) que atenderam a ocorrência observaram que os danos causados ao veículo, ao pneu, inclusive o arrancamento do eixo foi por ocasião da colisão com a base de concreto”, declarou.
Entenda o caso
O acidente com o ônibus ocorreu por volta das 5h do sábado próximo às Três Lagoas, em João Pessoa. Além das duas duas pessoas mortas, outras 39 ficaram feridas. Conforme o delegado Roberto Jorge de Sousa, da 1ª Delegacia Distrital, o motorista do ônibus perdeu o controle, bateu no poste e capotou na BR-230, quando seguia no sentido Santa Rita/João Pessoa.

Havia cerca de 50 passageiros no veículo. Uma das vítimas, que morreu no local, estava grávida. “Algumas pessoas que ainda estavam com condição de falar alguma coisa disseram que uma barulho na roda vinha ocorrendo. O motorista talvez não tenha dado a devida atenção e, possivelmente em função desse fato, veio a tombar às margens da BR”, disse o delegado Roberto Jorge no dia.

Em nota oficial, a direção da empresa Santa Rita, proprietária do ônibus, lamentou o fato e disse que estava prestando  toda assistência às vitimas e familiares. Afirmou ainda que o veículo tinha sete anos de uso, o que o colocava dentro das regras de operação intermunicipal que estabelece um prazo de 10 anos para renovação da frota.

G1pb

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