sábado, 28 de janeiro de 2012

Cabeleireira paraense perde 50 kg com reeducação alimentar e exercício


O medo fez a cabeleireira paraense Rizian Vieira, de 28 anos, tomar duas decisões importantes. A primeira, há quatro anos, foi desistir de uma cirurgia bariátrica por receio de comer demais antes ou depois da operação e o estômago não suportar. A segunda, há dois anos, foi emagrecer 50 kg após crises de pressão alta, que chegou a 21/13.
“Pesava 130 kg e fiquei com medo de morrer, pois os médicos me assustavam. Então coloquei na cabeça que ia aprender a comer”, conta Rizian, que mora em Goiânia (GO).
Rizia montagem  (Foto: Arquivo pessoal)Rizia em foto no fim de 2008, à esquerda, e em imagem recente, mais magra (Foto: Arquivo pessoal)
Aos poucos, ela reduziu as frituras, gorduras e o sorvete – sua paixão – e deixou de consumir um litro de refrigerante por dia. Continuou ingerindo massas, carnes, frutas e folhas – das quais enjoou um pouco, porque comeu demais.
“Rúcula, alface e agrião nem posso ver mais. Mas gosto de repolho, cenoura e outros legumes”, diz a cabeleireira, que hoje faz refeições a cada três horas. Além disso, ela não acha mais que a comida vai acabar e, por isso, diminuiu a quantidade dos pratos.
Atualmente, Rizian pesa 82 kg – estava com 80 kg, em 1,68 m de altura, mas ganhou 2 kg no fim do ano, com as “escapadas” entre Natal e ano novo. Assim, saiu da faixa de obesidade mórbida e passou para a de sobrepeso.
Agora, ela está na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer uma cirurgia plástica e retirar o excesso de pele, principalmente dos braços.
Academia e hidroginástica
Após perder os primeiros 24 kg, a paraense – que descobriu que tem asma – ganhou mais fôlego e mobilidade, e resolveu se matricular na academia. Lá, faz esteira, bicicleta e musculação de segunda a sexta, hidroginástica duas vezes por semana e ginástica localizada de vez em quando.
Rizian 2 (Foto: Arquivo pessoal)Rizian e a irmã Rízia, à esquerda, em sua festa de
aniversário, em 2011 (Foto: Arquivo pessoal)
Porém, o mais difícil, segundo a jovem, é se manter no peso. “Dei uma estabilizada. Malho, malho e não perco mais”, afirma. Mas ela continua com força de vontade e não pensa em voltar a tomar remédios e fórmulas para emagrecer ou fazer dietas malucas, como da sopa e da maçã.
Rizian enfatiza ainda que nunca foi radical, e quis perder peso com saúde e prazer.
O sonho da cabeleireira, que sempre foi gordinha por causa da compulsão alimentar e de fatores genéticos – o pai pesa 130 kg –, além de ganhar 50 kg após casar, é chegar aos 75 kg.
“É difícil, mas já estou feliz assim. Quando olho uma foto antiga, percebo o quanto emagreci. Isso porque a gente se acostuma com o novo corpo e às vezes não percebe o quanto já mudou”, destaca.

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