Ontem, dia 26/04, uma equipe da Gerência Regional das
Espinharas fez uma fiscalização no percurso da adutora Coremas/Sabugi e
constatou várias irregularidades provocadas por moradores da zona rural, entre
os municípios de Patos e São Mamede, o que vem provocando intermitência no
abastecimento das cidades do Sabugi.
Das dez descargas fiscalizadas pelos técnicos da Cagepa seis
delas apresentaram violações, com desvios de água para abastecer pequenos
açudes e uso de irrigações em plantios de bananeiras, coqueiros, além de capim
para alimentar rebanhos bovinos e de caprinos.
Quando questionados pela equipe da Cagepa, alguns moradores
negaram a participação no crime. Em seguida, eles admitiam que precisa de água
da adutora para o complemento das atividades contínuas do sítio, exemplificando
apenas o uso para o consumo humano.
É o caso do agricultor Júlio Pedro, do Sítio Riacho do Meio,
município de São Mamede, que solicitou, inclusive, a instalação de um chafariz
para atender as necessidades urgentes dos moradores, que segundo ele sofre
muito com os efeitos da estiagem. Nesta localidade existem cinco residências, e
cada uma delas tem cisternas próprias que comportam, individualmente, 16 mil
litros de água.
Outra situação mais cômoda é a do morador Manoel Messias, do
Sítio Angola, também no município de São Mamede, que além das cisternas ainda
tem dois poços, sendo um amazonas e o outro artesiano. Na mesma propriedade tem
um açude de médio porte para a zona rural.
Todos esses moradores que admitiram o uso indevido da água
da adutora foram alertados pela equipe de técnicos da Cagepa para os riscos
processuais que poderão responder na Justiça, caso continuem a usar de forma
ilegal a água da adutora, que tem a finalidade única de abastecer a zona urbana
das cidades.
Sertao1
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