sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Após depredação, prefeitura de Porto Alegre pede novo mascote da Copa


Base onde ficava o símbolo da Copa 2014 é removida (Foto: Luciane Kohlmann/RBS TV)Base onde ficava o símbolo da Copa 2014 é removida (Foto: Luciane Kohlmann/RBS TV)












A prefeitura de Porto Alegre pediu na manhã desta sexta-feira (5) um novo mascote da Copa do Mundo de 2014 ou seu conserto à Vonpar, empresa que representa a Coca-Cola, patrocinador do evento responsável pelo boneco, no Rio Grande do Sul. O Tatu-Bola, de 7m de altura, foi derrubado por manifestantes na noite de quinta-feira (4). Por volta das 10h desta sexta, a base onde ficava o símbolo foi removida.
Confronto polícia manifestantes Porto Alegre (Foto: Bruno Alencastro / Agência RBS)
“A Secretaria Extraordinária da Copa contatou a empresa Vonpar, responsável junto à Fifa pela divulgação do mascote, solicitando informações sobre a possibilidade de recuperação ou substituição do Tatu-Bola”, diz nota divulgada pela administração municipal.
Ainda no texto, a prefeitura lamenta o fato. A nota afirma que o boneco, fabricado na Itália, seria levado a outros pontos da cidade até o dia 25 de novembro, quando receberá o nome oficial.
Na noite desta quinta, cerca de 200 jovens que se dizem contrários ao que consideram a privatização de locais públicos e fechamento de bares na capital, cercaram o mascote da Copa do Mundo que estava exposto no Largo Glênio Peres, no Centro, e entraram em confronto com a polícia, como mostra o Jornal do Almoço (veja no vídeo ao lado). O resultado foi cerca de 30 jovens, cinco policiais militares e um guarda municipal feridos. O boneco foi derrubado na confusão.
De acordo com a assessoria de imprensa da Vonpar, dirigentes da Fifa e executivos da Coca-Cola estão reunidos no Rio de Janeiro para definir a posição da empresa e da entidade em relação ao episódio.A investigação sobre a confusão está a cargo da 17ª Delegacia de Polícia Civil. O mascote da Copa foi apreendido ainda na noite de quinta-feira (4) e levado ao setor de revisão, junto com as ocorrências das prisões em flagrante realizadas pela 2ª Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA). Dois homens foram presos, um deles pagou fiança de um salário mínimo e foi liberado. O outro se recusou a pagar e foi encaminhado ao Presídio Central.
G1

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