quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Bovespa fecha em baixa e atinge menor cotação em 2 meses


A Bovespa fechou em queda nesta quarta-feira e terminou o dia abaixo dos 59 mil pontos, atingindo também a menor cotação em dois meses. Foi a terceira queda consecutiva, pressionado pelo clima de cautela que dominou os negócios nas praças financeiras globais.
O índice foi mais uma vez pressionado pelo recuo de petrolíferas e em meio a um ambiente de maior aversão ao risco no exterior.
O Ibovespa fechou em queda de 0,83%, a 58.951 pontos. Esse foi o menor nível desde 7 de dezembro, quando a bolsa fechou em 58.487 pontos.
Na mínima da sessão, o índice chegou a recuar 1,44%. O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,36 bilhões.
No ano, a bolsa tem queda acumulada de 0,99% e no mês de fevereiro tem alta de 0,99%. Na semana, a Bovespa está estável.
O ambiente de maior aversão ao risco no exterior pesou no mercado local, segundo operadores. Investidores optaram por cautela na expectativa pelos resultados da reunião do Banco Central Europeu na quinta-feira, em meio a novos sinais de desacordos políticos na região.
Certo desânimo com as perspectivas de recuperação para a economia brasileira e preocupações com a intervenção governamental também continuavam a pesar, segundo os analistas Marco Aurélio Barbosa e Bruno Piagentini, da Coinvalores. "Vemos uma falta de otimismo do investidor", disse Piagentini. "Existe expectativa de recuperação da economia brasileira, mas até agora não vimos uma reação efetiva."
Ações
As ações preferenciais da Petrobras foram a principal influência negativa para o Ibovespa, com queda de 2,65%, a R$ 17,60.

Também no setor de petróleo, OGX reduziu as perdas à tarde, mas encerrou em baixa de 1,6%, a R$ 3,71, após ter chegado a afundar 6,4% na mínima.
Ambas as companhias desapontaram investidores nesta semana. A Petrobras encerrou 2012 com o pior lucro em oito anos,enquanto a empresa do grupo EBX, de Eike Batista, teve produção menor que a esperada em janeiro.
O dia também foi de queda para outras empresas controladas por Eike, com destaque paraOSX. O papel, que não faz parte do Ibovespa, terminou o dia com baixa de 11,6%. Segundo a coluna Radar, da revista Veja, o diretor financeiro do grupo EBX, Otavio Lazcano, deixou a companhia. Até a publicação desta reportagem, o grupo não havia comentado a notícia.
"Os investidores estão perdendo a confiança efetivamente no que o grupo EBX pode entregar", afirmou Piagentini.
Na ponta positiva, destaque para a alta de 1,05% das ações preferenciais Vale e de 2,4% do papel preferencial da siderúrgica Usiminas.
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G1

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