quarta-feira, 13 de março de 2013

Júri de acusado de causar morte da defensora-geral da Paraíba é adiado


Eduardo Paredes é acusado de ter provocado a morte de Fátima Lopes (Foto: Daniel Peixoto/G1)Eduardo Paredes é acusado de ter provocado a morte de Fátima Lopes (Foto: Daniel Peixoto/G1)
O julgamento do psicólogo Eduardo Paredes que aconteceria na tarde desta terça-feira (12) foi adiado pelo juíz Marcial Henrique Ferraz, titular do 2° Tribunal do Juri de João Pessoa. O júri foi adiado para o próximo dia 26 de março, e deve acontecer no Fórum Criminal de João Pessoa, às 9h. A Justiça concederá um prazo de cinco dias, a contar desta terça-feira, ao réu para apresentar um novo representante. Caso não apresente, o defensor público Argemiro Queiroz será designado para o caso.

O adiamento do julgamento se deu por conta da renúncia do mandado de defesa do advogado Abraão Beltrão, que representava o réu. Eduardo Paredes é acusado pelo Ministério Público de causar a morte da defensora-geral da Paraíba, Fátima Lopes. O julgamento havia sido adiado por duas outras vezes, em outubro e dezembro de 2012.

Arnaldo Escorel acredita que nova manobra será vista como desrespeitosa (Foto: Daniel Peixoto/G1)
O promotor Arnaldo Escorel, um dos assistentes da acusação, disse que se houver uma nova manobra por parte da defesa, será algo prejudicial para o réu. "Uma outra manobra será prejudicial. Depois de tudo que já foi feito, um novo pedido de adiamento vai demonstrar nada mais do que desrespeito com o caso e com a família envolvida", comentou.

O juíz Marcial Henrique Ferraz disse que não existe possibilidade de um novo adiamento por motivo de falta de advogado. "O defensor público já foi designado, e terá vários dias para estudar o caso, se o réu não apresentar um novo representante. Se o réu já possui um novo representante, ele terá 14 dias para estudar o caso, um tempo mais do que suficiente".

Eduardo Paredes é acusado de ter provocado a morte da defensora pública Fátima Lopes, após um acidente de trânsito no cruzamento da avenida Epitácio Pessoa com a rua João Domingos, no bairro de Miramar, fato ocorrido no dia 24 de janeiro de 2010. Após o acidente, Eduardo Paredes foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso (quando há intenção de matar).Em 19 de outubro de 2012, primeira data do julgamento, Abraão Beltrão apresentou atestado médico e não compareceu ao tribunal. Na nova data, 19 de dezembro de 2012, o advogado de defesa informou que não havia sido notificado oficialmente sobre o júri, o que teria acarretado em uma má preparação da defesa, e pediu novamente que o julgamento fosse adiado. A juíza Ana Flávia Carvalho atendeu o pedido, com a concordância do promotor do caso, Edjacir Luna.
O psicólogo também é réu em outro processo criminal que apura a morte da dona de casa Maria José dos Santos, 56 anos. Ela foi atropelada e morta no mês de junho de 2010, quando atravessava a rua Hilton Souto Maior, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Sobre esse segundo caso, o juiz Marcial Henrique Ferraz informou que o processo está em fase inicial, aguardando que o advogado do réu apresente a defesa.
G1pb

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