sexta-feira, 8 de março de 2013

Laudo diz que incêndio no Leblon foi causado por curto-circuito


Desembargador Ricardo Areosa e a mulher, Cristiane, mortos após incêndio (Foto: Reprodução / TV Globo)Desembargador Ricardo Areosa e a mulher,
Cristiane, mortos após incêndio
(Foto: Reprodução / TV Globo)
A delegada Flávia Monteiro, da 14º DP (Leblon), informou ao G1, na manhã desta sexta-feira (8), que o laudo da perícia do incêndio no apartamento do Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, que causou a morte do desembargador Ricardo Areosa e sua esposa Cristiane, no último domingo (3), apontou que o fogo foi causado por um curto-circuito na fiação da sala do casal.
Segundo a delegada, o laudo indicou o local como foco inicial do incêndio e tudo leva a crer que foi um acidente. Ainda de acordo com Flávia Monteiro, as testemunhas começaram a ser ouvidas nesta quinta-feira (7) e na próxima sexta-feira (15), a delegada pretende concluir o inquérito.
Substituição
O Corpo de Bombeiros decidiu substituir o comandante do quartel da Gávea, capitão José Carlos Constantino, após moradores reclamarem da demora na chegada dos agentes durante o incêndio em que duas pessoas morreram no Leblon, Zona Sul do Rio, no último domingo (3). Ele será substituído pelo tenente-coronel Roberto Gomes, que comanda o quartel de Ricardo de Albuquerque, no Subúrbio.

Incêndio em prédio de desembargador no Leblon (Foto: Reprodução / TV Globo)
Apesar disso, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, disse que a decisão não tem relação com o caso. "Não tem relação de causa e efeito. A organização vem se reestruturando, o quartel da Gávea tem um status de destacamento e essas unidades são, historicamente, comandadas por capitães ou majores. Nós estamos elevando o patamar."
Os donos do apartamento, o desembargador José Ricardo Damião Areosa e a esposa, Cristiane Teixeira Pinto, pularam da janela do apartamento, que fica no 4º andar do edifício Tanger, na Rua General Venâncio Flores, para tentar se salvar, mas não resistiram.
Moradores estão em alerta
Os moradores acusam o Corpo de Bombeiros de demorar, pelo menos, 20 minutos para chegar ao local, mas a corporação afirma que levaram apenas 6 minutos. Outra reclamação das testemunhas é a demora na chegada da Escada Magirus, que, segundo eles, teria chegado depois que as chamas já tinham sido apagadas.

Nesta terça (5), o governador Sérgio Cabral defendeu os bombeiros. "Infelizmente, houve essa tragédia que a perícia terá que indicar como foi, mas colocar na conta do Corpo de Bombeiros. É uma tremenda injustiça. O Corpo de Bombeiros tem prestado um serviço extraordinário à população, que salva vidas diariamente", disse.

A equipe do RJTV visitou o apartamento do aposentado Marcos César, na companhia do engenheiro Orlando Sodré. O imóvel da década de 50, no Rio Comprido, tinha problemas como a sobrecarga em um benjamim na sala de estar.

O engenheiro explicou que esse excesso causa incêndios. "Se você sobrecarregar com equipamentos de forma como secador e outros, vai dar sobrecarga, supercarga e superaquecer. É uma facilidade que nos traz um risco de acidente."
G1

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