quinta-feira, 18 de abril de 2013

Cagepa diz que vandalismo prejudica o abastecimento de 16 cidades na região de Patos


Desde a última sexta-feira, 12, ocorreram interrupções seguidas no abastecimento de água de 16 cidades e mais um distrito na região de Patos, por causa de ações de vândalos que danificaram a adutora Coremas/Sabugi. A última ocorreu nesta segunda-feira, dia 15, no perímetro urbano de Condado.
No último domingo, 14, vândalos quebraram a adutora próxima ao perímetro urbano de Patos para fazer piquenique, deixando mais de 150 mil pessoas sem água. “Um fogaréu feito com tijolos foi encontrado ao lado de uma descarga da adutora, que estava quebrada por ações irresponsáveis destas pessoas, que, inclusive, no outro dia, também vão reclamar de falta d’água em suas comunidades”, disse Maciel.
Para o gerente da Regional de Patos, Maciel Damasceno, trata-se de ações de vândalos que terminam desestabilizando o trabalho feito, de maneira responsável, pelos técnicos da Cagepa, para garantir o abastecimento de 16 cidades da região das Espinharas e do Vale do Sabugi. “Temos cidades que dependem exclusivamente da adutora”, disse o gerente.
É o caso de Santa Luzia, Várzea, São José do Sabugi, Cacimba de Areia, Passagem, Areia de Baraúnas, Quixaba e de Salgadinho, que vivem momentos difíceis durante a quebra da adutora Coremas/Sabugi. “Por isso sempre procuramos corrigir o problema o mais rápido possível para se evitar maiores danos a população destas cidades”, explicou Maciel Damaceno.
Em Patos, a situação também não diferente, pois a cidade depende muito da adutora Coremas/Sabugi, porque os mananciais localizados dentro dos municípios já estão com seus volumes de água insuficientes para o abastecimento. A Capoeira, localizada no município de Santa Terezinha, atualmente, é apenas um complemento.
Após a quebra da adutora, dependendo do tamanho do estrago, ela pode levar até 72 horas para normalizar o abastecimento de água de todas as cidades assistidas pelo sistema adutor Coremas/Sabugi. “É importante que as pessoas denunciem a Cagepa, pelo 115, ao se depararem com determinadas situações de vandalismo neste equipamento”, pede o gerente.

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