quarta-feira, 2 de outubro de 2013

'É irrelevante' detalhe sobre aumento de capital, diz futuro CEO da CorpCo

Zeinal Bava é formado em engenharia pela University College of London (Foto: Divulgação/Portugal Telecom)
Futuro presidente da CorpCo, empresa que será resultante em futura fusão da Oi e da Portugal Telecom, anunciada nesta quarta-feira (2), Zeinal Bava disse nesta manhã ser “irrelevante” a forma como os acionistas estão investindo no aumento de capital previsto na união das empresas.
Bava, que é o atual presidente da Oi e da Portugal Telecom em Portugal, disse que no primeiro momento o importante é dar “conforto aos acionistas” de que uma parte desse dinheiro “está garantido”. O executivo falou em videoconferêcia para esclarecer detalhes da operação.

Está previsto um aumento de capital de pelo menos R$ 13,1 bilhões na operadora brasileira, sendo a parcela em dinheiro no montante mínimo de R$ 7 bilhões – o desejável é R$ 8 bilhões, esclareceu Bava.

"São os ativos da Portugal Telecom que estão sendo integrados na Oi (...). Esses R$ 14 bilhões [aproximadamente] incluem R$ 8 bilhões de aumento de capital, cerca de R$ 7,5 bilhões, R$ 8 bilhões é o objetivo", disse.

Desses R$ 8 bilhões, cerca de R$ 2 bilhões serão colocados por acionistas como a TelPart (Telemar Participações), um veículo administrado e gerido pelo BTG Pactual, o Grupo Espírito Santo e a Ongoing, disse o executivo.

Em coletiva de imprensa para esclarecer os detalhes da operação, Bava chegou a afirmar que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também estaria entre os investidores que participariam desse aumento de capital. Depois, contudo, evitou confirmar a informação.“É irrelevante a forma como é compartilhado o dinheiro dos acionistas (...). Vamos ter vários investidores. Estamos pensando agora nos acionistas da companhia, é nesses que temos que pensar. (...) O importante é poder dar o conforto aos acionistas, que dos R$ 8 bilhões, um quatro está garantido”, afirmou.
Questionado sobre quem serão os três maiores acionistas da empresa, Bava disse não ser possível dizer isso no momento. "Vamos ver quem serão os maiores acionistas. Não sabemos quem serão os grandes no futuro", afirmou.
Fusão
Segundo as empresas, a fusão irá criar uma operadora multinacional com operações envolvendo uma população de 260 milhões de pessoas e mais de 100 milhões de clientes.

"A empresa estará entre as 20 maiores do mundo", afirmou Bava.
De acordo com o executivo, o objetivo é de criar um operador "que fala português e abrange vários países do mundo".
O executivo disse que o setor de telecomunicações passa por momento de forte consolidação. "No nosso setor a escala é um fator critico de sucesso", acrescentou. “Estamos a falar de convergência de interesses e ambição em termos do futuro. Essa empresa resultante [da fusão] é uma empresa com ambição internacional", declarou.
G1

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