quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Em resposta à 'demissão dançante', empresa 'dança' para contratar

Em resposta ao vídeo em que Marina Shifrin pede demissão “dançando”, que gerou mais de 6,2 milhões de visualizações, a Next Media Animation, subsidiária taiwanesa da companhia na qual a americana se desligou, produziu sua própria versão mas, desta vez, exibiu diversos funcionários dançando para avisar que “estavam contratando” (assista).
Postado no canal oficial da companhia, a gravação segue o mesmo tipo de enquadramento utilizado por Marina e conta com a mesma música como trilha sonora, enquanto mostra as vantagens de trabalhar no local. “Almoçamos nas mesas [do escritório] porque não há restaurantes por perto, mas temos uma piscina na cobertura e uma sauna”, escreve a companhia.
Após 'demissão dançante', empresa postou vídeo no qual funcionários dançam para dizer que companhia 'está contratando' (Foto: Reprodução/YouTube/NMAWorldEdition)
Em determinados pontos do vídeo, a Next Media Animation se defende das acusações da ex-empregada de que explora seus funcionários, e dá alfinetadas nas declarações de Marina. “Estamos no meio do nosso turno de 8 horas e AINDA estamos no trabalho”, afirma o vídeo.
Ao final da gravação, a empresa deseja “felicidades” à Shifrin e revela que está contratando, e exibe um endereço de e-mail para onde os currículos deverão ser enviados. Apesar da intenção de ser uma resposta “engraçada” à crítica da americana, a maioria dos usuários não gostou do vídeo, e os votos negativos são mais numerosos no YouTube.

Além disso, Simon disse que ficou chateado pelo fato de que o chefe direto de Shifrin tenha sabido de sua demissão apenas pelo vídeo e que, por mais que acredite que “ela não tivesse a intenção de magoar ninguém, foi o que aconteceu”. O executivo também fez questão de ressaltar que a companhia não possui nenhum processo trabalhista em sua história, e que “isso não é um feito sem importância em Taiwan.

Réplica
Mark Simon, executivo que afirma ter contratado Marina Shifrin, enviou um e-mail ao site “Gawker” defendendo a companhia da maioria das alegações feitas pela ex-funcionária. “[Marina] ganhava US$ 42 mil por ano, e trabalhava 40h por semana, cinco dias por semana. Não há obrigação de hora extra por nossa parte, você termina seu turno e vai embora”, escreveu Mark,

Veja a tradução da "resposta" da Next Media Animation:
"Estamos no meio de nosso turno de 8 horas e AINDA estamos no trabalho. Trabalhamos para uma companhia incrível que contrata baseado nas habilidades de dança.
Almoçamos nas mesas [do escritório] porque não há restaurantes por perto. Mas como temos uma piscina na cobertura e uma sauna, achamos que é justo.
Além disso, gostamos de vestir fantasias curiosas, e quando atiramos em nosso chefe ele se finge de morto. Então tá tudo bem.
Ah, e queremos desejar felicidades à Marina e informar a todos que estamos contratando.
Sinceramente, animadores taiwaneses."
Marina Shifrin pediu demissão enquanto dançava em vídeo, dizendo quais os pontos negativos de seu antigo emprego (Foto: Reprodução/YouTube/mvsdzb)
Demissão dançante
Frustrada com o trabalho e com os critérios utilizados na companhia onde trabalhava, a jornalista Marina V. Shifrin, produziu um "clipe de dança" dentro da própria empresa durante a madrugada, como forma de dizer ao chefe todos os seus descontentamentos e que estava pedindo demissão (assista).

"Por quase dois anos da minha vida sacrifiquei meus relacionamentos, tempo e energia por esse trabalho, e meu chefe só liga sobre a qualidade e quantas visualizações cada vídeo possui”, escreveu Marina na gravação, enquanto aparece dançando em diversos pontos da produtora de vídeos.
Ao som da música “Gone” do rapper Kanye West, Shifrin dança em cima das mesas, nos corredores e até no banheiro, para finalmente dizer que estava se demitindo. A gravação se tornou um sucesso na web, e foi assistida mais de 6,2 milhões de vezes.
Veja abaixo a tradução da “carta” de demissão de Marina Shifrin no vídeo:
'Eu me demito', avisa Marina. Vídeo se tornou sucesso e obteve centenas de milhares de visualizações (Foto: Reprodução/YouTube/mvsdzb)“São 4h30 e estou no trabalho. Eu trabalho para uma ótima companhia que produz novos vídeos. Por quase dois anos eu me sacrifiquei meus relacionamentos, tempo e energia por esse emprego.
E meu chefe só liga sobre quantidade e quantas visualizações cada vídeo possui.
Então pensei em fazer um vídeo próprio para focar no conteúdo em vez de me preocupar com as visualizações.
Ah, e informar meu chefe que eu me demito. Fui embora”.
G1

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