sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Laudo aponta cocaína no organismo de modelo morta ao colocar silicone

Um laudo toxicológico divulgado pelo Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, apontou a existência de cocaína no organismo da modelo Louanna Adrielle Castro. A jovem de 24 anos morreu no dia 1º de dezembro do ano passado, em Goiânia, durante uma operação para colocar prótese de silicone nos seios.
laudo Louanna, Jataí, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)As análises químicas foram divulgadas na quinta-feira (10). Segundo o documento, além da droga, outras três substâncias foram encontradas no corpo da jovem. Na época da morte, uma das causas apontadas pelo médico do hospital onde Louanna morreu é que ela teria usado a droga antes do procedimento.
O advogado da família de Louanna, Mário Ibrahim, disse que a família não irá comentar o resultado do laudo.O primeiro exame feito no organismo da modelo, em janeiro deste ano, não tinha acusado nenhum tipo de droga ou bebida alcoólica. Apesar do resultado, o delegado responsável pelas investigações, Fernando de Oliveira, informou que o laudo não é conclusivo e somente o exame cadavérico, que não tem data para ficar pronto, irá apontar o que provocou a morte da vítima.
Morte
Louanna é de Jataí, no sudoeste de Goiás e já havia sido eleita Miss Jataí Turismo. Ela morreu após iniciar o procedimento cirúrgico para colocar prótese de silicone nos seios, no Hospital Buriti, no Parque Amazônia, em Goiânia.
Em depoimento na época, a médica anestesista Beatriz Vieira Espíndola, que participou da cirurgia na modelo, detalhou a intervenção da equipe médica para ressuscitar a paciente, que sofreu duas paradas cardíacas. Ela disse que durante a operação a paciente teve reações que poderiam ser comuns a pessoas que já usaram algum tipo de droga. A suspeita de uso de cocaína e ecstasy constou no relatório médico encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Modelo Louanna Adrielle Castro Silva, de Jataí, em Goiás, morreu ao colocar silicone (Foto: Reprodução/Facebook)A suposição da anestesista chocou família e amigos da vítima, que negaram que a modelo fizesse o uso de álcool ou entorpecentes. “Muitos filhos fazem isso escondido dos pais [usam drogas], mas eu falo pelo caráter dela e por todos os amigos que conhecem ela e sabem que isso não é verdade. Eles vão ter que provar isso”, contestou a mãe de Louanna em entrevista à TV Anhanguera em dezembro.
Desde a morte da jovem, a família dela cobra o exame cadavérico para a conclusão do inquérito. A mãe de Louana, Dênia Castro, chegou a reclamar da demora: “É muita enrola. Quero saber o que aconteceu com minha filha”, afirmou ao G1.
G1

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