Quem nunca trocou letras, omitiu crases, conjugou o verbo errado ou esqueceu uma vírgula? Os erros estão por toda a parte, nas redações de estudantes, no anúncio do sapateiro, em placas de obras oficiais, nos perfis das redes sociais...Algumas situações seriam até cômicas, mas, na realidade, revelam a ‘tragédia’ de quem vive tropeçando na língua materna.
O problema começa nos primeiros anos da escola. Dados da Prova Brasil, analisados pelo portal QEdu, mostram que, na Paraíba, 88% dos estudantes concluem o ensino fundamental (o nono ano) sem ter adquirido um aprendizado adequado da língua portuguesa.As dificuldades vão se refletir mais tarde, quando os jovens tentam entrar no mercado de trabalho.
A consultora de seleção e psicóloga Anna Carolina Nunes afirma que os erros na escrita reprovam quatro a cada dez candidatos a vagas de estágio. “Até mesmo quem tem curso superior apresenta dificuldade e comete erros bárbaros”, disse. E para quem pensa que o amor suporta tudo: erros na fala e na escrita incomodam a pessoa amada, e viver corrigindo ou sendo corrigido pode minar uma relação.
Fonte: Correio da Paraíba
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