Depois que três prédios desabaram no Rio de Janeiro na noite da quarta-feira (25), a população de João Pessoa também se preocupa com o risco de desabamento de uma contrução abandonada no bairro do Altiplano, área nobre da capital paraibana.
O prédio deveria ser um hotel, que começou a ser construído na década de 80 com recursos
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Porém, a obra não foi concluída e hoje tramitam na Justiça Federal ações que investigam um suposto desvio de verbas da construção. Por isso, a estrutura não pode ser demolida, já que é uma das provas do caso.
O problema não seria tão grande se dezenas de famílias não tivessem transformado o prédio condenado em moradia. Mesmo sabendo que o local pode desabar, elas argumentam que não têm para onde ir e, por isso, não deixam o prédio.
Segundo o engenheiro Corjesu Paiva, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea), além dos problemas com a estrutura do prédio também existem irregularidades na parte elétrica, o que oferece riscos para os moradores. Ele explica que as pessoas podem até morrer eletrocutadas com os fios soltos e a descarga poderia, inclusive, atingir outras pessoas que tentem fazer o socorro.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Social (Sedes) em João Pessoa, Lau Siqueira, as famílias que moram na construção abandonada foram cadastradas e um relatório sobre a situação do prédio já foi enviado ao Ministério Público, conforme solicitado pelo próprio órgão, mas não houve nenhuma recomendação posterior.
Com a declaração do secretário, o promotor do Cidadão Valberto Lira, garantiu que vai se reunir com representantes da secretaria para formular um calendário de retirada das famílias por meio da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
O prédio deveria ser um hotel, que começou a ser construído na década de 80 com recursos
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Porém, a obra não foi concluída e hoje tramitam na Justiça Federal ações que investigam um suposto desvio de verbas da construção. Por isso, a estrutura não pode ser demolida, já que é uma das provas do caso.
O problema não seria tão grande se dezenas de famílias não tivessem transformado o prédio condenado em moradia. Mesmo sabendo que o local pode desabar, elas argumentam que não têm para onde ir e, por isso, não deixam o prédio.
Segundo o engenheiro Corjesu Paiva, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea), além dos problemas com a estrutura do prédio também existem irregularidades na parte elétrica, o que oferece riscos para os moradores. Ele explica que as pessoas podem até morrer eletrocutadas com os fios soltos e a descarga poderia, inclusive, atingir outras pessoas que tentem fazer o socorro.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Social (Sedes) em João Pessoa, Lau Siqueira, as famílias que moram na construção abandonada foram cadastradas e um relatório sobre a situação do prédio já foi enviado ao Ministério Público, conforme solicitado pelo próprio órgão, mas não houve nenhuma recomendação posterior.
Com a declaração do secretário, o promotor do Cidadão Valberto Lira, garantiu que vai se reunir com representantes da secretaria para formular um calendário de retirada das famílias por meio da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
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