sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Defeito na central da polícia dificulta investigação de morte de casal


A Central de Operações da Polícia Militar (PM), em Londrina, não gravou a ligação que partiu de um dos celulares encontrados na casa onde moravam um empresário de 69 anos e a esposa dele, de 34. Eles foram encontrados mortos na manhã de quarta-feira (24).

Um raio afetou sete dos oito terminais que registram as chamadas de emergência e foi, justamente, em um destes equipamentos que entrou a chamada por volta da 1h de quarta-feira. A ligação durou aproximadamente um minuto.

Nesta quinta-feira (25), o policial que atendeu a chamada prestou depoimento. Ele disse que atendeu diversas ligações na madrugada e que não se recordava da conversa.

“Nós temos, em principio, registro de uma ligação naquele horário do incidente no apartamento. No entanto, caso exista uma nova informação, proveniente do delegado e de outra circunstância que preceda este horário, nós também temos condições de emitir novos relatórios e instruir inquérito também”, afirmou o capitão Villa, porta-voz da PM.

A ligação foi o último contato do empresário e da mulher dele, antes de os dois serem encontrados mortos no apartamento de luxo onde moravam, em uma região nobre de Londrina. Para o delegado Willian Douglas Soares, que investiga as mortes, a motivação dos crimes pode ter sido passional.

Soares acredita que algum documento salvo em um netbook, encontrado no lixo do apartamento, pode ter causado a briga relatada por moradores do edifício. O computador será examinado. 

As primeiras informações apontam para a hipótese de homicídio seguido de suicídio. O delegado espera imagens de câmeras de segurança do prédio para avançar nas investigações.

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G1

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