sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Alunos criam robôs e vibram em partidas de futebol


Equipe de Indaiatuba desenvolve projeto para o Desafio Resgate (Foto: Maurício Nascimento)Equipe participa de torneio de futebol de robôs   (Foto: Maurício Nascimento)

Os estudantes do Ensino Médio do SESI-SP estão participando de um campeonato de futebol um pouco diferente das habituais partidas conhecidas no dia a dia do esporte brasileiro. Oito times, com três integrantes cada, disputam entre si partidas com dois tempos de cinco minutos de duração. Cada time construiu dois robôs autônomos, um goleiro e outro atacante, utilizando apenas kits de tecnologia peças de montar.
Projeto Futebol de Robôs desenvolvido pelos alunos (Foto: Maurício Nascimento)
O diferencial desta competição, em relação às demais que acontecem simultaneamente à Olimpíada do Conhecimento, é que no Torneio de Robótica WRO Gen II, os alunos precisaram desenvolver um robô que toma decisões sozinho diante das ações e reações dos adversários.
A palavra-chave da competição é “tempo de resposta”. Quanto mais ágil o robô for, em responder às reações que lhe forem apresentadas, maior a chance de conseguir atingir o alvo que, neste caso, é o gol do adversário. O equipamento é guiado por um sensor que, como uma bússola, indica o caminho que é preciso percorrer. 
Enquanto os jovens se dedicam ao futebol robotizado, em casa, os pais nem sempre compreendem esta nova modalidade do esporte. A turma do SESI-SP de Votuporanga está empolgada e vibra ao falar sobre este novo jeito de jogar futebol.  

Mas, para ir tão longe é preciso empenho do grupo. O robô que vai ao campo tem que ter menos de um quilo e até 22 centímetros cilíndricos (incluindo a altura). Neste evento, a máquina é independente e, uma vez em campo, precisa responder sem comando externo aos estímulos das tonalidades de cores. “Nosso futebol é diferente, precisamos nos empenhar muito para conquistar uma vitória em campo”, finaliza Mateus Modesto, 17 anos.
“O robô é feito do jeito que você quer um jogador de futebol. Aqui, nós somos técnicos, torcedores e programadores”, contou Bruno Henrique Arantes, de 14 anos. “Existe um carinho muito grande, nos apegamos ao robô, torcemos muito por ele”, completa Geovana Lino Chagas, de 16 anos. 
G1

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