terça-feira, 8 de janeiro de 2013

'A gente tocava nela e levava choque', diz amiga de eletrocutada no RS



Argentina morre após levar choque em Porto ALegre (Foto: Félix Zucco/Agência RBS)

A Polícia Civil investiga a morte de uma mulher de 47 anos na noite de segunda-feira (7), em Porto Alegre. A pecuarista argentina Norma Adriana Gonzales chegava ao prédio onde mora a amiga Anelise Carvalho Figueiredo, acompanhada dela, e morreu após receber uma descarga elétrica ao pisar em uma poça de água. A amiga e outros populares tentaram socorrer a vítima, mas ela não resistiu. "A gente tocava nela e recebia choques", lembrou a psiquiatra Anelise.
A amiga de Norma contou como ocorreu o acidente. Segundo ela, as duas desceram de um táxi nas proximidades do prédio e, ao chegarem até o portão de entrada, a argentina foi eletrocutada. "Não vi (se ela tocou no portão). Como ela estava de tênis e eu de salto alto, ela estava caminhando mais rápido, na minha frente. Só vi quando ela gritou, foi arremessada pelo choque e caiu na água", contou, em entrevista à Rádio Gaúcha.O acidente ocorreu por volta das 21h, na Avenida Andaraí, próximo à Avenida Plínio Brasil Milano, na Zona Norte. A rua estava alagada devido à forte chuva que atingiu a capital gaúcha.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil isolaram o local. Uma equipe de perícia foi acionada e a polícia aguarda, ainda nesta terça, as imagens das câmeras de segurança do prédio para auxiliar na investigação, além do depoimento de testemunhas. A ocorrência foi registrada na 3ª Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), e o caso será acompanhado pela 9ª Delegacia de Polícia.
De acordo com Anelise, o corpo de Norma foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), e seria liberado por volta das 10h. Os familiares da argentina foram informados e o corpo deve ser levado para seu país de origem, onde será sepultado.
"Ela tomou um choque muito forte e caiu. Pode inclusive ter se afogado em função da água estar muito alta. Mas inicialmente foi pelo choque", disse o inspetor de polícia André Rodrigues da Silva. O laudo do IML deve ficar pronto em aproximadamente um mês.
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G1

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