terça-feira, 12 de março de 2013

Suspeito de estelionato diz que realizava projetos sociais na Paraíba


Um suspeito de estelionato preso na Paraíba e depois em Pernambuco disse que não aplicava golpes, e sim que realizava um projeto social em João Pessoa. “Não existia golpe em João Pessoa, o que existia era um trabalho sério. No contrato dizia claramente que qualquer pessoa poderia pedir um ajuste de contas”, disse o carioca Paulo Henrique Silva Freitas, que se encontra preso na Central de Polícia da capital.
Paulo Henrique já havia sido preso na última quarta-feira (6) e solto na sexta-feira (8) por uma determinação judicial. No mesmo dia da soltura o delegado de Defraudações encarregado, Gustavo Carletto, descobriu mais 8 mandados de prisão contra o suspeito por estelionato e por falsificação de documentos em outros três estados.
O delegado explicou que vai continuar investigando e que, por enquanto, o casal permanecerá preso na Central de Polícia. O suspeito estava indo para Salvador, e negou que estivesse fugindo, afirmando que quando recebeu o alvará de soltura na sexta-feira (8) ele poderia ir para qualquer lugar“Na madrugada desta segunda-feira (11) conseguimos prendê-lo após a interceptação de um ônibus em um posto da Polícia Rodoviária Federal, próximo ao município deCaruaru, no Agreste de Pernambuco. Contamos com o apoio da Polícia Civil de Campina Grande e da PRF de Pernambuco”, disse o delegado, ressaltando que o suspeito e uma mulher que estava com ele foram trazidos imediatamente para João Pessoa.
Golpe era aplicado em pessoas carentes, segundo delegado (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Entenda o caso
Três pessoas foram presas na quarta-feira (6) suspeitos de vender um projeto falso de venda de casas para pessoas carentes em João Pessoa. O delegado Gustavo Carletto disse que as pessoas tinham que pagar uma taxa que variava entre R$ 250 e R$ 400 apenas como adesão.

“O golpe consistia em vender o sonho da casa própria, que todo brasileiro quer. Ele vendia uma casa com uma prestação bem inferior, inclusive, aos programas sociais do próprio governo. Oferecia uma casa de 50m, 70m no bairro do Bessa ou do Altiplano e outros bairros de João Pessoa com a prestação de R$ 500”, relatou o delegado.
G1pb

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