quinta-feira, 7 de novembro de 2013

'Mais Médicos' em 117 cidades da Paraíba

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O terceiro edital do Programa Mais Médicos será lançado em dezembro. A informação foi confirmada esta semana pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Com isso, as 117 prefeituras da Paraíba que já fizeram o cadastro devem ficar atentas, pois podem ser contempladas com novos profissionais que participarão do terceiro ciclo do programa.

Em todo o Brasil, a previsão é que os três mil médicos respondam ao edital e comecem a atuar nos municípios em dezembro. Com esse reforço, o programa deverá beneficiar mais de 10,3 milhões de pessoas que vivem em regiões carentes onde faltam médicos, como o interior e as periferias de grandes cidades.

Na Paraíba, 96 médicos já foram contratados pelo programa e estão atuando em 46 municípios, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde. Do total de profissionais enviados para a Paraíba, apenas dois foram excluídos por não estarem cumprindo com os requisitos do programa.

“Dois médicos brasileiros não estavam respeitando a carga horária de 40 horas semanais de trabalho e com isso foram retirados do Programa Mais Médicos. Agora esses municípios têm novamente a chance de receberem, pelo governo federal, novos profissionais de saúde para suprir suas necessidades”, informou a gerente operacional de atenção básica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Shenia Maria Felício Félix.

A contratação dos médicos e sua distribuição aos municípios seguem critérios técnicos diversos, dando prioridade às cidades em que é maior a parcela de pessoas dependente completamente do atendimento ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e àquelas com alto percentual da população em situação de pobreza, conforme classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos 96 médicos contratados pelo programa e destinados à Paraíba, 39 chegaram na última sexta-feira, dia 1º, e pelas próximas duas semanas participarão do módulo de acolhimento e avaliação, que é, segundo Shenia Maria, uma etapa de adaptação da língua, do clima e dos costumes de cada lugar, além da participação de um curso. “A aprovação nesta etapa é condição para todos os estrangeiros participantes do programa receber o registro profissional provisório e começar a atender a população nas Unidades Básicas de Saúde”, esclareceu.

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