sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Falta de estrutura nos Conselhos Tutelares levam conselheiros a realizarem ato de protesto na cidade de Pato

Os conselheiros que prestam serviço nos Conselhos Tutelares Norte e Sul, na cidade de Patos, decidiram realizar um ato em protesto nesta quinta-feira, dia 23, denunciando a falta de estrutura para a realização do trabalho de forma adequada. O ato aconteceu na frente do Conselho Tutelar Sul, localizado na Rua Pedro Caetano, Centro.
O ato contou com barraca montada na frente do Conselho Tutelar onde foi realizado atendimento ao público. Utilizando panfletos e caixa de som, os conselheiros denunciaram as péssimas condições para se prestar atendimento adequado à população, além de falta de funcionários para manutenção da casa e de motorista para o carro de apoio.
De acordo com José Oberto (foto), conselheiro Tutelar, a situação está cada vez mais grave e a Prefeitura Municipal de Patos não apresenta uma solução para os problemas que estão sendo denunciados de forma recorrente aos responsáveis. José Oberto disse que foi prometido o reajuste nos salários, mas não foi cumprido pela atual gestão municipal. “Foi acertado que receberíamos no mês de janeiro um salário mínimo e meio, mas não foi cumprido”, disse Oberto.
Judivan Pereira (foto 2), presidente do Conselho da Criança e do Adolescente de Patos, disse que nos últimos tempos tiveram algumas reuniões com a administração, no qual foi alegado problemas internos e por isso não se pode dar apoio a esses conselhos. “Os conselheiros tem que ser motoristas, assistente administrativo, auxiliar de serviço, ou seja, ao invés de ser conselheiro estão assumindo outras tarefas. Onde fica a prioridade absoluta? Essa prioridade não existe em Patos. Faz seis anos que estamos nessa discussão. A sociedade cobra, mas não vem ver a dificuldade dos conselheiros. Além do mais o salário não é condizente com a realidade”, disse Judivan.
Em contato com o chefe de gabinete da prefeita Francisca Motta, Pedro Leitão, foi dito que a prefeitura não foi comunicada oficialmente sobre as reivindicações, e quando for comunicada com certeza serão atendidas. “O primeiro ano foi um ano que a gente tava ajeitando a casa e daqui pra frente vai ser bem melhor”, disse Pedro.
Fonte: Jozivan Antero – Patosonline.com

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