quinta-feira, 20 de setembro de 2012

'Cliente não pode ser prejudicado durante greve de bancos', diz MPPB


Diretoria do Sindicato dos Bancários se reúne com procons e Promotoria do Consumidor, em Campina Grande, para traçar planos para evitar problemas para os clientes das agências bancárias durante greve. (Foto: Sindicato dos Bancários da Paraíba)Procons e Promotoria do Consumidor se reúnem
com Sindicato dos Bancários.
(Foto: Sindicato dos Bancários da Paraíba)
A Promotoria do Consumidor se reúne nesta quinta-feira (20) com os gerentes das agências bancárias, em greve desde a última terça-feira (18), em João Pessoa. Glauberto Bezerra, promotor do consumidor, adiantou que a reunião tem como objetivo prevenir possíveis problemas para os clientes, como falta de envelope para depósito, abastecimento dos caixas eletrônicos e se as máquinas oferecem opção de depósito para os clientes.
Glauberto Bezerra informou que, por enquanto, nenhuma denúncia de clientes que se sentem prejudicados chegou à Promotoria do Consumidor. “No entanto, é muito importante que o cliente que se sinta lesado procure os Procons estadual e municipal. O registro de qualquer anormalidade no período de greve é muito importante para que os órgãos de defesa do consumidor, entre eles a Promotoria, tomem as devidas providências”, salientou.
Glauberto Bezerra também enfatizou que a greve é um direito constitucional. “Mas, nós, da Promotoria do Consumidor, não podemos permitir que em nome desse direito a sociedade seja prejudicada”, acrescentou.

Reivindicação dos bancários 
Além de procurar os procons, de acordo com o promotor do consumidor, é importante entrar em contato com o Banco Central. “Com essa atitude, fica mais fácil de o cliente, caso seja lesado pela greve, entrar com uma ação de danos patrimoniais e até por danos morais”, explicou o coordenador do consumidor, que completou: “Se o cliente for penalizado com a greve, temos vários procedimentos para adotar, desde administrativos, com os procons, a firmar termo de ajustamento de conduta”, finalizou.
Os bancários reivindicam um reajuste salarial de 10,25%, o que representa um ganho real de 5%, um piso salarial de R$ 2.416,33, planos de cargos e salários para toda a categoria, mais contratações, proteção contra demissões sem justa causa, criação do 13º auxílio-refeição, entre outras reivindicações.

Marcos Henriques, presidente do sindicato dos bancários, afirmou que “a greve não é contra os clientes e usuários dos serviços bancários, mas é para que os banqueiros atendem nossas reivindicações”. 
E completou: “passamos o ano inteiro trabalhando sob condições adversas para atingirmos as metas, proporcionamos lucros aos bancos e agora estamos reivindicando nossa merecida reposição salarial”.

Na última segunda-feira (17), a diretoria do Sindicato dos Bancários e os procons estadual e municipal das cidades de João Pessoa e Campina Grande se reuniram  para traçar planos para evitar que os clientes das agências bancárias sejam penalizados durante a greve da categoria.

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G1

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