quinta-feira, 20 de setembro de 2012

TJ decreta prisão de prefeito de Londrina José Joaquim Ribeiro


José Joaquim Ribeiro, prefeito de Londrina (Foto: Reprodução/RPC TV)José Joaquim Ribeiro, prefeito de Londrina
(Foto: Reprodução/RPC TV)
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decretou a prisão preventiva do prefeito de Londrina José Joaquim Ribeiro, na noite de quarta-feira (19), em Curitiba. O prefeito é investigado pelo Ministério Público (MP) sobre o pagamento de propina na compra de uniformes escolares na cidade. Além dele, o ex-prefeito Barbosa Neto (PDT) e outras 17 pessoas são suspeitas de envolvimento na fraude. 
De acordo com o desembargador José Maurício Pinto de Almeida, a manutenção de Joaquim Ribeiro no cargo pode atrapalhar as investigações de corrupção na prefeitura. Além disso, o prefeito também estaria se aproveitando da situação para influenciar testemunhas.
José Joaquim está em licença médica e até as 7h10 desta quinta-feira (20) a prisão não tinha sido efetuada. Ele assumiu a prefeitura em agosto de 2012, após a cassação de Barbosa Neto (PDT).
O advogado dele, Paulo Nolasco, informou que o prefeito irá se apresentar na delegacia e que deve pedir a conversão da prisão preventiva para domiciliar.
Após a denúncia, o MP  também pediu o afastamento imediato de Ribeiro, que chegou a confirmar que recebeu R$ 150 mil de propina quando era vice, mas que repassou para Barbosa Neto. Barbosa, por sua vez, negou qualquer envolvimento.

Foram constatados pelo menos 29 fatos criminosos, pelos quais foi pedido o afastamento de cargo e bloqueio de bens de alguns agentes. Foram detectados pelo menos sete pagamentos irregulares, envolvendo R$ 600 mil em propina. “A entrega de valores para os agentes públicos foi sempre em dinheiro, exigência dos próprios agentes públicos, para que não fossem identificados por meio de transferência bancária, ou outra, o recebimento dessa vantagem”, explicou o promotor Cláudio Esteves.
Fraude
Segundo o MP, os agentes públicos envolvidos fraudavam as licitações com as empresas com valores altos, para que o dinheiro pudesse ser desviado para eles na sequência. Desde 2010, foram feitas três licitações para compra de uniformes, envolvendo contratos de até R$ 8 milhões.

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G1

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