sábado, 8 de dezembro de 2012

Estudante elimina 31 kg e suspende indicação de cirurgia no joelho


Helder em dezembro de 2011 na primeira imagem e, com 31 kg a menos na segunda, em novembro de 2012 (Foto: Arquivo pessoal)Helder em dezembro de 2011 na primeira imagem
e, com 31 kg a menos na segunda, em novembro
de 2012 (Foto: Arquivo pessoal)
Aos 23 anos, com 105 kg, o estudante Helder Freitas de Oliveira deslocou a patela do joelho esquerdo ao subir um degrau. No hospital, o médico imobilizou o joelho, receitou um remédio e disse que o problema não voltaria a acontecer.
Porém, um mês depois, Helder deslocou a patela novamente e, dessa vez, foi muito mais grave. “Fiquei com a perna inchada, sem poder pisar no chão por mais ou menos um mês”, lembra o jovem, de Delmiro Gouveia (AL).
Em março, quando começou o tratamento, o médico indicou a cirurgia. “Ele disse que eu teria que me conscientizar que, além do problema no joelho, eu tinha outro: o excesso de peso”, conta Helder. Assustado com a possibilidade de ter que operar, o estudante decidiu mudar os hábitos de vida e emagrecer. Em setembro, ele já tinha perdido 25 kg e a necessidade da cirurgia foi suspensa.
“Comecei a caminhar na rua e mudei minha alimentação”, relata o alagoano. Atualmente, com 74 kg, 31 kg a menos do que quando começou o tratamento, ele teve grande melhora na saúde e também na qualidade de vida.
O susto fez o estudante mudar os hábitos de vida e emagrecer 31 kg (Foto: Arquivo pessoal)O susto fez o estudante mudar os hábitos de vida e emagrecer 31 kg (Foto: Arquivo pessoal)
“Se o paciente não tiver condições musculares e não fortalecer o corpo, pode deslocar a patela de novo, como aconteceu com o Helder”, afirma o fisioterapeuta. E foi o que o estudante fez: reforçou a musculatura com sessões de fisioterapia e exercícios físicos, tornando-se mais resistente e reduzindo o risco de novos acidentes.Segundo o fisioterapeuta David Costa, o deslocamento da patela pode acontecer não só pelo excesso de peso, mas também por causa da falta de força e da genética óssea da pessoa. Ao emagrecer, Helder diminuiu a carga em cima do joelho, o que pode ter contribuído para a suspensão da cirurgia.
“Antes eu fazia só caminhadas e exercícios mais leves porque tinha receio por causa do joelho. Hoje eu já consigo correr e agora vou entrar na academia para fortalecer as pernas”, conta Helder. O jovem, que antes se cansava ao realizar qualquer atividade, ficou mais disposto e também muito mais vaidoso. “Eu saio bastante e hoje encontro roupas com mais facilidade. Passei do tamanho XG e GG para o P e PP”, conta satisfeito.

Atualmente, com 31 kg a menos e o tratamento do joelho encerrado, Helder se mostra feliz com o resultado de meses de luta. “O médico disse para eu voltar ao hospital caso sinta alguma coisa no futuro, mas isso só vai acontecer se eu voltar a engordar, o que não vai acontecer porque ainda quero perder mais 6 kg”, diz.
Na alimentação, ele cortou refrigerante e massas e começou a comer alimentos saudáveis, mais vezes ao dia. “Meu maior problema era comer fora de casa. Sempre gostei de lasanha e pizza e não como nada disso desde março”, jura o alagoano. Agora, se tem que fazer uma refeição na rua, ele procura um restaurante que tenha salada e alimentos que geralmente ele come em casa, para não sair da dieta.
Para ele, a principal dica para mudar o estilo de vida é ter paciência. “O resultado não vem rápido e, se vier, significa que a pessoa não está fazendo da forma correta”, avalia o estudante. “Tem que ter consciência, estabelecer um objetivo e correr atrás, sempre com paciência”, conclui.
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G1

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