Na década de 1960, o pintor norte-americano Andy Warhol
profetizou que "um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama”. Meio
século depois, essa afirmação nunca pareceu tão atual. Muitas das chamadas
celebridades instantâneas vem ganhando notoriedade através dos virais que
surgem todos os dias e atraem milhares de acessos em sites de compartilhamento
ao redor do mundo.
O termo viral se refere vídeos, imagens, músicas e tudo que
se espalha na internet de forma rápida, como um vírus. Após Luiza, que estava
no Canadá, voltar para casa, da repercussão de “O Protesto Mais Bonito da
Universidade” e do vídeo “Grandfhone Vancouver - Miss Me”, de um estudante da
Universidade Federal de Campina Grande que, em uma semana, obteve cerca de 150
mil acessos, a Paraíba volta a ficar em evidência através da internet. A
motivação para mais um viral, dessa vez, foi o futebol, mais precisamente a
conquista corintiana da Taça Libertadores da América, na última quarta-feira.
A agência de publicidade Sin Comunicação, localizada em João
Pessoa, ganhou destaque nacional esta semana graças a uma brincadeira interna
com um colega corintiano. Se o Boca Juniors vencesse o time paulista, o redator
Masao Yogi iria trabalhar caracterizado de gueixa. Em contrapartida, caso o
Corinthians ganhasse o título, os que apostaram suas fichas no time argentino
precisariam trabalhar com maquiagem feminina no dia seguinte à partida. E foi
justamente isso que aconteceu. As fotos foram divulgadas na internet e a
repercussão foi tanta, que sites como o globoesporte.com.br e globo.com
aprovaram a iniciativa bem humorada e a espalharam pelo país, através de
matérias abordando a paixão da torcida corintiana.
De acordo com Zeh Guilherme, diretor de convergência da I2
Inteligência, empresa ligada à agência Sin Comunicação, especializada em
gerenciamento da comunicação em redes sociais, assessoria de imprensa e
monitoramento, este tipo de ação projeta a empresa no mercado, além de melhorar
o ambiente de trabalho. “O clima nas agências de publicidade é sempre propício
à criatividade, todos sempre estão antenados nos acontecimentos”, enfatizou.
Um detalhe é que ideia da aposta partiu de uma mulher que
não é torcedora, a controller da agência onde ocorreu a brincadeira, Ana Carla
Bezerra, que apesar de não acompanhar futebol se solidarizou com o único colega
corintiano da equipe que usou a camisa do time para trabalhar no dia do jogo e
foi alvo de brincadeiras dos colegas. “Como Masao é um corintiano fanático e
estava todo mundo brincando com ele. Resolvi então propor a brincadeira”,
explicou. Os rapazes não gostaram muito da experiência de usar batom e sombra,
mas o corintiano ficou de alma lavada.
I2 Inteligência
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