domingo, 15 de dezembro de 2013

PM foi morto em tentativa de assalto, diz delegada em Campina Grande

As investigações preliminares sobre o assassinato do  polícial militar de 28 anos, morto a tiros na última quinta-feira (12) emCampina Grande apontam que o soldado foi vítima de uma tentativa de assalto, que terminou em homicídio, conforme a delegada Cassandra Duarte, que está investigando o caso.
"A princípio colhemos a informação de que o mototaxista deu fuga ao autor dos disparos, conforme relatos dos envolvidos. Os outros dois presos estavam presentes dando apoio contra uma possível reação de terceiros, já que eles pretendiam roubar a vítima que estava naquele momento em um bairro de pessoas consideradas de alto poder aquisitivo, ao lado de um carro bom e com objetos de valores, o que atraiu a atenção dos quatro suspeitos”, relatou.
Os quatro suspeitos  do crime foram presos entre a noite da sexta-feira (13) e neste sábado (14) em uma ação conjunta entre as Polícias Civil e Militar. Após encontrarem um dos suspeitos, os policiais chegaram ao restante do grupo, que foi apresentado em uma coletiva de imprensa que aconteceu na Central de Polícia neste sábado (14) e contou com a participação do secretário de Estado da Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, e do comandante geral da Polícia Militar, Coronel Euller Chaves.
De acordo com informações do tenente Thiago Feitosa, do Batalhão de Operações Especiais (Bope),  as informações para chegar ao primeiro suspeito do crime já começaram a ser coletadas poucas horas depois do assassinato e levaram a um rapaz de 23 anos, que morava próximo ao local onde o policial foi morto.
“Nós montamos um cerco na sexta-feira na rua da casa dele e conseguimos interceptá-lo quando ele chegava em casa. Na delegacia ele disse que no momento do crime estava na casa de um amigo, que encontramos no bairro da Conceição e também levamos até a delegacia, lá os dois entraram em contradição, confessando em seguida a participação no crime, mas apontaram outro rapaz como autor dos disparos”, detalhou.
O quarto suspeito de ter participado do assassinato do policial foi preso enquanto trabalhava. De acordo com o subcomandante do 2º Batalhão de Polícia MIlitar, Major Sinval Albuquerque, ele teria recebido uma ligação informando que o último suspeito do assassinato, era um mototaxista de 29 anos, que estaria circulando na região onde o crime aconteceu.As buscas pelo suspeito dos disparos, continuaram durante a madrugada deste sábado, o rapaz de 23 anos foi preso também no bairro do Alto Branco. De acordo com a polícia, ele já responde por tráfico de drogas, roubo, e cumpria pena alternativa, prestando serviços na sede do 2º Batalhão, em Campina Grande.
O soldado de 28 anos, que servia na equipe de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), foi enterrado na tarde de sexta, no Cemitério do Monte Santo, também em Campina Grande. A cerimônia de sepultamento foi realizada com honras militares e contou com a presença de colegas da corporação, amigos e familiares.
O polícial militar morreu  na noite de quinta-feira após ser baleado cinco vezes dentro do seu carro. Segundo testemunhas, o soldado ainda saiu do veículo para tentar perseguir os criminosos, mas caiu poucos metros depois. Ele chegou a ser atendido pelo Samu e levado para o Hospital de Trauma da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no caminho. Há cerca de dois anos, o soldado havia perdido um irmão, que também era policial, vítima de assalto em Campina Grande.
G1pb

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